3 dicas de ouro para transformar sua loja física em um e-commerce de sucesso

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Em um ano em que as perspectivas de crescimento da economia são, praticamente, nulas, olhar para um setor que deve alcançar 43 bilhões de receita, com um avanço de 20% sobre o ano anterior, é quase bom demais para ser verdade.

FONTE: https://endeavor.org.br/loja-fisica-e-commerce-sucesso/

Em um ano em que as perspectivas de crescimento da economia são, praticamente, nulas, olhar para um setor que deve alcançar 43 bilhões de receita, com um avanço de 20% sobre o ano anterior, é quase bom demais para ser verdade.

Mas não é. Esses são os números previstos para o e-commerce no Brasil em 2015. No ano passado, mais de 10 milhões de brasileiros fizeram sua primeira compra pela internet. E muitos outros ainda estão por vir. Apenas um quarto da população brasileira faz compras online atualmente, o que significa que o comércio eletrônico ainda tem muito para crescer no país.
Apesar de tantos números impressionantes, apenas uma pequena parcela dos quase 18 milhões de empresas ativas no Brasil vende seus produtos e serviços na internet. E muitos dos que se aventuram no mundo digital acabam desistindo no meio do caminho.
SIM, O UNIVERSO DO E-COMMERCE É VASTO E CHEIO DE OPORTUNIDADES, MAS DEVE SER NAVEGADO COM CAUTELA.

Veja o caso do Alcyr Neto, dono do Empório do Lazer, loja de produtos para a diversão em família. Com mais de dez anos de experiência no varejo físico, ele criou sua loja online em 2009, mas até hoje não obteve lucro.

Quem banca o negócio online é a “operação” física.
Os problemas que Neto enfrenta – que estão sendo apresentados no reality show online Impulso Digital, do qual participei como especialista – são comuns para quem faz a transição do mundo físico para o virtual: falta de conhecimento de como atrair o público certo para o seu site, pouco domínio dos canais de divulgação e falta de visão dos resultados (métricas) para tomar decisões melhores, entre outros.

Como todo empreendedor, Neto quer crescer e explorar o potencial da internet para atender todo o Brasil, mas não sabe por onde começar.

Não há receita pronta para se ter uma loja online de sucesso, mesmo quando se tem um varejo físico lucrativo. Mas há, sim, alguns passos que podem ajudar nessa jornada. Essas são algumas das dicas que compartilhei com o Neto durante nosso papo (confira aqui a versão na íntegra):
Conheça a fundo seus clientes.

Entender bem quais são os desejos do seu cliente é uma lição de casa que todo varejista deve fazer, o tempo todo. Mas ela se torna ainda mais importante na hora de atrair compradores para o seu e-commerce.

Toda compra começa com uma necessidade. E ganha o jogo da venda na internet quem entende bem qual é ela. Se você quer vender bem, precisa saber qual é o perfil dos seus clientes e o que os motiva a comprar de você.

Descubra as personas – os tipos de consumidores que compram na sua loja virtual e se interessam por seu produto. Depois, parta para o mapeamento da jornada do consumidor.
Qual é o momento em que surge a necessidade ou o desejo de comprar determinado produto? Em que local o seu cliente está? Quais são as dúvidas que passam pela cabeça dele antes de comprar esse produto? Que tipo de pesquisa faz para chegar até ele?

É FUNDAMENTAL TRAÇAR TODA A TRAJETÓRIA QUE LEVA O CLIENTE ATÉ O BOTÃO COMPRAR.
Conteúdo é a alma do negócio.

Depois de entender quais são as necessidades e os desejos dos seus potenciais clientes, é hora de se comunicar com eles. E na internet isso significa produzir conteúdo de qualidade que responda às dúvidas deles.

Seja nas páginas de produtos, em um blog, em vídeos ou redes sociais, você precisa compartilhar informações que ajudem o consumidor.

Seu potencial cliente quer comprar uma lareira a gás? Ele provavelmente vai pesquisar antes quais os tipos de lareira disponíveis no mercado, qual o consumo de gás do equipamento, se ele é seguro para usar dentro de casa ou não.

Respondendo a essas questões, você pode ser encontrado durante o processo de pesquisa do cliente e sair na frente da concorrência. Se tiver um vídeo detalhando o funcionamento da lareira, melhor ainda!
Abrace o omni-channel
Muitos empreendedores que entram no mundo virtual acreditam que se trata de um universo completamente diferente, que deve ser mantido separadamente da loja física.
O Neto, por exemplo, ficava incomodado toda vez que um cliente desistia de fechar o pedido no site e ligava para finalizar a compra na loja física.

Acontece que, indo até a loja, muitos clientes acabavam comprando mais produtos que comprariam pelo site, garantindo um ticket médio maior.

Ser omini-channel, ou seja, oferecer ao cliente a possibilidade de comprar como quiser, onde quiser, da forma como quiser, é o que muitos dos grandes varejos online buscam hoje.
NÃO É O EMPREENDEDOR QUEM DECIDE A JORNADA DO CLIENTE, É ELE MESMO.

Quem já tem uma loja física e está entrando no e-commerce conta com a grande vantagem de já nascer omni-channel. Portanto, é preciso abraçá-la e aproveitar cada oportunidade de vender, seja pelo telefone, pelo site, por e-mail, pela rede social, na loja física, enfim, como o cliente quiser comprar. O que importa é vender.

Seguindo esses passos, o caminho para fazer a transição do mundo físico para o virtual se torna menos tortuoso. É claro que os desafios virão. Mas para quem persistir, a recompensa é promissora.

IFA 2015: o que esperar do evento?

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Embora a IFA 2015 comece oficialmente somente no próximo dia 4, muitas empresas queimaram a largada e já apresentaram muitas de suas novidades.

FONTE:http://canaltech.com.br/materia/ifa/ifa-2015-o-que-esperar-do-evento-48537/

No entanto, isso não quer dizer que o maior evento de tecnologia da Europa deixará de nos surpreender.
Na verdade, esses anúncios antecipados são apenas uma parte de tudo aquilo que as fabricantes prometeram levar para a feira. Ao longo das últimas semanas, vários rumores surgiram sobre revelações inesperadas. Detalhes sobre esse ou aquele aparelho começaram a pipocar e até mesmo alguns mistérios surgiram à nossa frente para provar que o evento ainda tem muito a oferecer.
E, enquanto as portas da feira não se abrem de verdade e as companhias trazem novidades em doses homeopáticas, decidimos reunir tudo o que foi confirmado e especulado até aqui para fazer um belo apanhado de tudo aquilo que a IFA 2015 tem a oferecer. De smartphones inovadores às diferentes opções de smartwatches, há vários indícios das novidades que vamos encontrar nos próximos dias e você confere cada uma delas aqui.
Samsung
A sul-coreana Samsung é uma das maiores incógnitas do evento pelo simples fato de que ela acabou de realizar um evento próprio. Há menos de um mês, a empresa apresentou (e lançou) os novos Galaxy Note 5 e Galaxy S6 Edge Plus, que muitos acreditavam que apareceriam somente nesta IFA. Contudo, engana-se ainda mais quem acha que isso significa que a companhia esgotou suas novidades por aí.
Gear S2
Na verdade, ainda durante seu evento Unpacked, em agosto, ela já deixou a dica de que a sua grande atração nesta feira será o Gear S2, a nova geração de relógios inteligentes. Tanto que até mesmo um de seus executivos já apareceu no Instagram usando o dispositivo em um “test drive” que também acabou com as dúvidas referentes à sua existência e também sobre seu visual.
Assim, a maior dúvida fica mesmo em relação às especificações. Além disso, acredita-se também de que a Samsung está planejando trazer também um segundo modelo do relógio, que vem sendo chamado de Gear S2 Classic Version. Nada se sabe especificamente sobre ele, mas as principais apostas estão no fato de ele ser um modelo premium, ou seja, significativamente mais caro.
Falando em mistérios, a divisão filipina da empresa trouxe uma questão que ainda não foi respondida e pode ser esclarecida nesta IFA. No mês passado, antes do anúncio do Galaxy Note 5 e do Galaxy S6 Edge Plus, a Samsung Filipinas publicou uma foto com três dispositivos que supostamente seriam anunciados no dia 13 de agosto. No entanto, apenas dois foram revelados, fazendo com que ninguém soubesse o que era o aparelho maior que aparecia na foto.
Samsung Galaxy Teaser
Diante disso, muita gente acredita que se trata de um novo tablet de 8 polegadas cujo adiamento foi propositalmente feito para coincidir com a feira alemã. E, como não há qualquer outra informação mais concreta sobre isso, a imaginação está voando solta. As apostas mais prováveis são exatamente um Galaxy Edge Tablet ou mesmo um Galaxy Note Edge Pro.
Por fim, há ainda a tão comentada realidade virtual. Embora a expectativa em torno da tecnologia tenha diminuído nos últimos meses, a Samsung não vai deixar de aproveitar a IFA para mostrar a evolução do seu Gear VR, que já estava disponível para testes em junho, durante a E3, e deve apresentar um protótipo mais avançado agora em Berlim. Quem sabe, com um pouco de sorte, temos detalhes do lançamento, não é mesmo?
LG
Ainda falando da Coreia do Sul, a LG também vai bem preparada para a IFA. E sua principal aposta está exatamente em suas TVs, que prometem trazer o máximo de qualidade para os apaixonados por cores. Tanto que ela já havia antecipado a apresentação de quatro novos modelos com tela OLED com resolução Ultra HD, sendo três deles equipados com a tecnologia HDR.
TV LG
Essa combinação serve exatamente para realçar as cores e trazer contrastes de alta intensidade. Isso significa que, ao ver uma imagem 4K na tela OLED desses televisores, você vai se deparar com o preto mais preto e o branco mais branco da categoria — e que tudo o que estiver dentre desse espectro vai ser igualmente vivo.
Ainda em relação às TVs, foi detalhado também que elas estarão disponíveis em 55 e 65 polegadas e que duas telas manterão o formato curvo e as outras duas vão inovar ao trazer um display OLED plano.
Já em relação aos smartphones, o principal rumor aponta para a revelação de um aparelho “super premium”, o qual muitos acreditam ser um retorno da linha Pro — o LG Pro 3 ou mesmo um LG G4 Pro, talvez. E, como a recente descoberta de que a companhia estaria interessada em trazer as telas curvas aos seus celulares, pode ser que esse misterioso produto seja mesmo uma resposta ao Galaxy S6 Edge da Samsung.
Para fechar a rodada de apostas, é óbvio que a LG não deixaria de trazer o seu próprio smartwatch. O LG Watch Urbane Luxe já foi apresentado como um modelo absurdamente limitado e espera-se que tenhamos mais detalhes além do fato de que ele vai custar US$ 1.200, contar com estrutura de ouro 23 quilates e uma pulseira de couro de crocodilo.
Motorola e Lenovo
Já que estamos falando de relógios inteligentes, é praticamente certo que a Motorola apareça em Berlim com a nova versão de seu smartwatch. A segunda geração do Moto 360 já havia vazado antes e quase não há nenhuma surpresa quanto ao que está por vir. Com um visual semelhante à versão anterior, duas opções de tamanho e novidades em sua pulseira, não há muito o que esperar aqui. Nem mesmo o lançamento chega a ser um grande mistério, já que um evento para isso já foi agendado para o próximo dia 8 na China.
Moto 360
Já em relação a novos smartphones, as chances de termos qualquer coisa sendo revelada beiram o zero, principalmente se lembrarmos que a Motorola acabou de lançar três modelos de uma só vez. Se aparecer um Droid Maxx II, como se especula, será uma surpresa e tanto. A quantidade de novidades é tão baixa que a empresa vai dividir sua apresentação com sua nova dona, a Lenovo, para valer a pena — afinal, a crise está aí e não é nada barato alugar um palco, não é mesmo?
A boa notícia é que essa união vai tornar a conferência mais interessante, principalmente por conta do suposto Vibe S1, smartphone da Lenovo que chega com uma proposta bem diferente para os amantes de selfies: duas câmeras frontais. A novidade foi descoberta a partir de um vazamento recente, mas ninguém sabe ao certo o porquê dessas duas lentes e isso é algo que ela deve responder durante o evento.
Outra revelação esperada é o Vibe P1 e/ou o Vibe P1 Pro. Pouco se sabe sobre esses aparelhos — se é que são dois mesmo —, exceto que eles devem trazer uma bateria de respeito de 5.000 mAh, o que representa uma autonomia considerável. Além disso, especula-se que a sua configuração seja também uma das melhores na categoria intermediária.
Para fechar o pacote, podemos ver também o Vibe X3, cujo foco está na experiência de áudio que ele oferece.
Sony
Como uma das empresas que não aguentaram esperar pelo início da feira, a Sony largou na frente e já apresentou uma das suas maiores novidades para a IFA 2015 nesta quarta-feira (2). O Xperia Z5 Premium é o primeiro smartphone com resolução 4K e conseguiu ofuscar completamente os demais aparelhos da linha que foram apresentados juntos. Pobre Xperia Z5 e Z5 Compact.
Xperia Z5 Premium
Contudo, esses não devem ser as únicas apostas da empresa. Ela também deve seguir na onda dos relógios inteligentes e apresentar seu Sony Smartwatch 4, ainda que nenhum rumor mais concreto sobre ele tenha aparecido até então. No entanto, levando em consideração que já virou tradição apresentar o produto na feira, esperamos que ela não faça diferente desta vez.
Correndo por fora
Além dessas, outras empresas estarão em Berlim para apresentar novidades — ainda que de menor impacto do que as que vimos anteriormente. Algumas, inclusive, viajam à Alemanha apenas para marcar presença e trazer atualizações de sua linha de produtos, sem apresentar grandes revoluções. Ainda assim, é sempre bom ficar de olho nelas, uma vez que é desses lançamentos que surge a maioria das tendências.
É o caso da Panasonic, que deve trazer sua nova linha de TVs e demais aparelhos voltados ao entretenimento doméstico. A maior aposta aqui está exatamente na chegada dos aparelhos de Blu-ray com suporte à resolução Ultra HD, o que significa que finalmente as TVs 4K terão uma utilidade maior do que ser aquela beleza cara na sua sala.
philips tv android
De maneira semelhante, a Philips deve investir também em TVs Ultra HD, mas o foco aqui deve ser o suporte ao Android TV, o novo sistema operacional da Google voltado a esse tipo de aparelho. A gente já foi apresentado ao software e agora chegou a hora de conferirmos como isso vai funcionar na prática.
Outras novidades devem vir do campo da realidade virtual. A Samsung deve mostrar o seu Gear VR, mas dificilmente será a única. A Oculus deve mostrar a versão definitiva do Rift e até mesmo a HTC vai estar com o seu Vive, cujo lançamento acontece no fim deste ano. A fabricante ainda vai apresentar seus novos smartphones, o HTC O2, o Desire 728 e o Desire 828w.
É claro que esse é apenas um recorte a partir das nossas apostas e dos rumores que vimos até aqui, mas é claro que a IFA 2015 ainda nos reserva muitas outras surpresas. Assim, a melhor maneira de ficar por dentro de tudo o que rola no evento é acompanhando as notícias aqui no Canaltech. Além disso, estamos com uma equipe fazendo a cobertura completa de Berlim e você pode conferir tudo isso diretamente de nosso Instagram, Snapchat e Periscope — tudo para que você não perca uma única novidade.

Dez recomendações para o projeto de aplicativo móvel

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Muitos apps iOS e Android são difíceis de usar devido a má concepção. Esses conselhos ajudam a evitar que o seu não seja um deles.
FONTE:http://cio.com.br/tecnologia/2015/08/20/dez-recomendacoes-para-o-projeto-de-aplicativo-movel/
 
Um bom design é importante para qualquer aplicação, apesar daquilo que as péssimas experiências de anos e anos nos levaram a acreditar. No contexto móvel, um bom design é ainda mais crítico, pois a tela pequena e o ambiente operacional instável tornam o uso ainda mais difícil.
O que os desenvolvedores podem fazer sobre isso? E o que os usuários procuram?
Conversei recentemente com Michael Griffith, diretor de criação da Bottle Rocket Apps, desenvolvedora de aplicativos móveis cujas aplicações incluem o bem concebido app da de notícias da NPR. Ele segue um conjunto de 10 princípios e recomendações que leva ao desenvolvimento de melhores apps – especialmente melhores aplicativos móveis.
Confira:
1. Não basta portar o que você tem para outras plataformas (iOS para Android, Web para iOS, Android para o BlackBerry, e assim por diante). A aparência deve honrar a plataforma de destino, que os usuários optaram por determinada razão. Além disso, os recursos também podem ser diferentes, com base no que a plataforma oferece.
Para aplicativos corporativos utilizados em vários contextos e dispositivos, Griffith observa que o grau de padronização deve ser maior do que em aplicações de consumo, assim os usuários podem fazer o que é conhecido em todos os dispositivos e reduzir o tempo de aprendizagem. Neste caso, a aplicação é o centro da experiência do usuário, mais do que o dispositivo.
Você ainda deve honrar os pressupostos fundamentais da interface de usuário da plataforma na hora de criar as interações básicas do aplicativo – como o acesso aos menus.
2. Tire proveito das restrições móveis (especialmente dos smartphones) para pensar criativamente.
3. Tire vantagem das capacidades móveis que não estão disponíveis em um PC. Por exemplo, use a câmera para tirar fotos ou serviços de localização para diminuir sugestões de busca. Use sensores, especialmente quando dados adicionais puderem ajudar a reduzir o esforço do usuário ou da aplicação.
4. Cuide da acessibilidade. É comum ver jovens designers usando pequenos textos e layouts apertados, difíceis de serem lidos e tocados com precisão por usuários mais velhos. Evite o efeito Retina, só porque agora existem pixels menores que fazem texto tecnicamente legível em tamanhos ainda menores. Se você já passou dos 35 anos de idade, sabe bem o esforço que os olhos humanos fazem para ler esse texto minúsculo. Ao contrário disso, ofereça opções de adaptação no seu projeto, como o ajuste de preferências de tamanho do texto. A nova API do iOS 7 deve reduzir a carga de codificação necessária para inclusão desse recurso em apps para iPhones e iPads.
5. Ao mostrar maquetes e protótipos para clientes ou usuários, procure fazê-lo no aparelho no qual o aplicativo será executado. PDFs ou Photoshops em uma grande tela de computador simplesmente não refletem o olhar e a sensação de um smartphone ou tablet, nem as interações. O que parece funcionar direito em uma tela grande com mouse e teclado podem ser horrível na pequena tela sensível ao toque de um dispositivo móvel. Da mesma forma, o que funciona bem em um dispositivo móvel pode funcionar mal em uma tela de computador, fazendo com que os usuários e clientes rejeitem boas opções.
6. Cuidado com metáforas. Há poucas metáforas gráficas universais com as quais você pode contar. Das imagens analógicas antigas (as telas de TV, controles de rádio, toca-fitas, câmeras, filmstrips, LPs, seletor giratório, luzes piloto e até CDs)muitas não são operacionalmente familiares para as gerações mais jovens, mesmo que eles possam tê-las visto em um filme antigo. Embora a teoria da iconografia permita um design mais universal, muitas das bases analógicas para os ícones estão se tornando menos e menos conhecidas, o que pode deixar os usuários mais confusos. Em várias situações o uso de texto pode ser melhor.
7. Cuidado com a simplificação, onde tudo (cor, peso, textura, e assim por diante) parece igual. Uma interface muito simples pode ser tão confusa quanto uma muito complexa.
8. Não sobrecarregue o app. Se você tem um monte de funcionalidades para fornecer, considere dividi-las em um conjunto de aplicativos relacionados, cada um deles focado em uma funcionalidade central. Essa opção pode ser difícil de explicar aos clientes, especialmente tendo em conta a pressão para “fazer mais” em cada revisão, mas é essencial que os aplicativos não se tornem inviáveis ou muito complexos. (Griffith sugere que você cite a máxima “liberdade de escolha é o que você ganha, liberdade de escolha é o que você quer” do icônico “Freedom of Choice”, música de banda Devo.)
9. Projete para diferentes graus de experiência. Usuários iniciantes devem sentir algo especial e imediatamente valioso quando usarem seu aplicativo. Usuários subsequentes devem descobrir mais facilidades de uso. Pessoas que usem o aplicativo regularmente ao longo do tempo devem começar a descobrir funcionalidades mais profunda para fazer algo ainda mais útil. O Flipboard é um bom exemplo dessa abordagem, segundo Griffith.
10. Use movimentos e transições para enriquecer a experiência do usuário, e empurre valor, em vez de forçar o usuário a procurar por ele. Deixe uma maneira de ir mais fundo para aqueles que desejam, em vez de sobrecarregar as pessoas com informações.

Como inovar sem perder a eficiência

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Crescer, um pontinho percentual que seja, é o grande desafio no Brasil. Até as empresas que surfam ondas de prosperidade lutam para não cair do patamar de evolução que conquistaram.
Fonte: http://epocanegocios.globo.com/Inspiracao/Carreira/noticia/2015/08/como-inovar-sem-perder-eficiencia.html
Se esta é a sua batalha, você deve estar preocupado com duas coisas: eficiência e inovação.
Eficiência é o caminho duro. Fazer mais com menos. Isso significa, em geral, cortar custos – eliminar gorduras, mas, em situações dramáticas, cortar na carne e até nos ossos. Inovação é o caminho mais glamouroso. Criar. O certo é fazer as duas coisas, mas elas são em boa medida antagônicas.
Uma coisa é analisar friamente o que você já faz e promover ajustes. Outra, bem diferente, é partir do zero, como bem resume o americano Peter Thiel, no livro De Zero a Um, lançado no ano passado.
As lições de Thiel. Embora focadas na construção de uma startup, as lições de Thiel (currículo: cofundador do PayPal, investidor do Facebook e do Airbnb, criador da Palantir) podem ser úteis para quem quer que esteja preocupado com inovação. Destaco algumas:
• a solução que você oferecer deve ser não apenas melhor que as demais, mas dez vezes melhor em alguma dimensão importante. Só assim você pode construir um monopólio (criar um mercado garante seu domínio por um tempo).
• não basta um ótimo produto, é preciso ter um excelente mecanismo de vendas. O vendedor é normalmente menosprezado, mas apenas porque as pessoas não se dão conta de sua importância.
• não monte um portfólio. Todos somos investidores. Quando você escolhe uma carreira, por exemplo, está apostando tempo e esforço em algo que acredita que será valioso. Mas na vida ninguém pode construir amplos portfólios. Você precisa apostar em poucas coisas, porque as opções são excludentes, ou porque o tempo é limitado.
Nos negócios é assim, também. Poucas alternativas vão de fato valer a pena, e elas não se dividem entre as que valem e as que não valem. Elas se dividem entre uma absurdamente boa e o resto. (Esta é a distribuição de resultados segundo a Lei de Poder, argumenta. As 12 maiores empresas de tecnologia do mundo valem mais do que todas as outras combinadas.) Portanto, faça poucas escolhas.
Tabela de distâncias. A distância entre zero e um não equivale à distância entre um e dois, afirma Thiel. Ela equivale à distância entre um e todo o restante. Faz todo o sentido. Mas também é verdade que, na vida, nenhum intervalo é igual ao outro. Crescer de um para dois é bem diferente de passar de 1.102 para 1.103. Ou de 21,6 negativos para 100 positivos, como é o desafio, por exemplo, da Petrobras.
Em alguns casos, trata-se de ganhar escala; noutros, de somar laranjas com bananas (adquirir linhas novas de produtos, por exemplo); noutros, ainda, reverter processos perdulários. A tarefa crucial é de diagnóstico e implementação de mudanças. Mas, ao mesmo tempo, convém apostar também na inovação radical (não apenas incremental) – embora este caminho seja bem mais árduo para quem já está estabelecido, como apontou o professor de Harvard Clayton Christensen. No livro O Crescimento pela Inovação, ele sugere que as empresas não tentem criar a partir de suas estruturas. Melhor separar equipes, com outra cultura e outros recursos, para competir consigo mesmas – e começar do zero.

Aprenda a montar uma equipe de sucesso com 4 ótimos exemplos

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Todo empreendedor começa sua jornada muito focado na operação: vendendo, produzindo e entregando.
Fonte: http://exame.abril.com.br/pme/noticias/aprenda-a-montar-uma-equipe-de-sucesso-com-4-otimos-exemplos
Como se diz no jargão, empreendedor com uma empresa em estágio inicial “bate escanteio e sobe pra cabecear”. Zica e Leila, por exemplo, começaram o Beleza Natural dentro do salão improvisado na garagem de casa. Wilson Poit dirigia a caminhonete e instalava com as próprias mãos os geradores no início da Poit Energia. Marcelo Sales e Rafael Duton foram os responsáveis por vender e programar os primeiros apps para celular da antiga NTime, atual Movile.
No entanto, o que levou esses empreendedores ao sucesso não foi a eficiência na execução solo, mas principalmente a capacidade de formar times sólidos e a velocidade com que aprenderam a se tornar bons gestores. Veja bons exemplos:
1 – Poit Energia – funcionários mais inteligentes
Construir um time de alta performance começa na liderança, ou seja, no mindset do próprio empreendedor. E no dia a dia ao lado dos empreendedores apoiados pela Endeavor acabamos ouvindo histórias que ilustram bem isso. O próprio Wilson Poit conta que durante muito tempo se orgulhou de ser a pessoa mais inteligente da sua empresa. Até que um dia percebeu que com essa mentalidade chegaria apenas até onde a sua capacidade de entrega o permitisse.
Pelo contrário, Poit viu que deveria se orgulhar de formar um time com gente mais competente e com mais potencial que ele próprio, porque só assim poderia ir além das suas limitações pessoais. Sua capacidade, então, deveria ser organizar essas pessoas em torno de um sonho em comum muito forte, que mobilizasse a todos em um mesmo sentido: construir a maior e melhor empresa de aluguel de geradores do país. E deu certo! Junto com seu time, Wilson transformou a Poit Energia em um dos maiores casos de empreendedorismo dos últimos tempos no Brasil ao vender sua empresa para a Agrekko, líder mundial do setor, por mais de R$ 400 milhões.
2 – Clearsale – a arte de anunciar uma vaga
Outra empresa que apostou na construção de um time excelente é a Clearsale, líder na prevenção de fraudes no comércio eletrônico no país. Pedro Chiamulera, ex-atleta olímpico e fundador da companhia, sempre faz questão de reforçar isso em suas palestras e entrevistas: “a vitória é coletiva”.
Pedro conta que alguns anos atrás, quando a Clearsale ainda era desconhecida no mercado, recrutar gente boa era muito mais difícil. Para se destacar, eles usavam a criatividade na divulgação de suas vagas, por exemplo, com anúncios como “procuramos excelentes estatísticos que gostem mais de pessoas do que de estatística”, chamada que atraiu um garoto super talentoso, que hoje é Diretor de Inteligência da empresa. Gostar mais de pessoas, na prática, significa saber cuidar, dar bons feedbacks e ajudar a desenvolver os outros – competências fundamentais para formar uma cultura maciça e atrair um time de alto potencial.
3 – Acesso Digital – viagens para os melhores
Saber reconhecer e premiar as pessoas que mais entregam resultado também são práticas fundamentais. Na Acesso Digital, por exemplo, as pessoas têm suas performances medidas todos os meses, e os que mais se destacam ganham oportunidades únicas de desenvolvimento, como coach com grandes empresários, viagens para países referência em algum aspecto, e diversos cursos. No ano passado, o time inteiro da Acesso ganhou uma viagem para Las Vegas depois de ter batido a meta mais desafiadora da empresa.
4 – Confiance Medical e portal Minha Vida – métricas criativas
Colocar um sonho grande como forma de mobilizar as pessoas é outro instrumento importante para reunir gente boa. O portal Minha Vida, em vez de falar apenas de números de usuários, por exemplo, mede todos os anos quantas toneladas eles conseguiram ajudar a eliminar com seus programas de dieta. Enquanto a Confiance Medical, empresa que faz equipamentos de vídeo cirurgias, muito menos invasivas do que as tradicionais cirurgias abertas, contabiliza quantos quilômetros de cicatrizes eles evitaram nos pacientes que sofreram procedimentos com seus equipamentos. Interessante, não?
Exemplos de boas práticas para se formar um time de alto potencial não faltam! Basta olhar para as empresas que mais estão crescendo e se destacando no Brasil. Pode ter certeza: por traz desse sucesso tem o “dedo” de gente boa com vontade de fazer acontecer, liderada por um empreendedor que conseguiu desenvolver também o seu espírito gestor. Vai que dá!

Especialista do Google dá dicas para o desenvolvimento de um app de sucesso

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As inscrições para o concurso App Makeover, do Google, que vai selecionar cinco aplicativos brasileiros na plataforma Android para passar por uma reforma, terminará às 23h59 do próximo domingo, dia 2 de agosto. Para reunir dicas aos desenvolvedores que se inscreveram ou ainda pensam em se inscrever, a INFO conversou com o developer advocate do Google no Brasil, Neto Marin.
Fonte: http://info.abril.com.br/noticias/ti/2015/07/especialista-do-google-da-dicas-para-o-desenvolvimento-de-um-app-de-sucesso.shtml
O concurso vai treinar os desenvolvedores dos apps durante setembro e outubro, oferecendo uma série de palestras e mentorias individuais. As versões melhoradas das plataformas serão apresentadas no dia 19 de outubro, na sede da empresa em São Paulo.
No Google desde 2012, Neto é especialista em desenvolvimento móvel e já organizou diversos eventos para promover o desempenho de apps Android, como o Next Level Apps, sua iniciativa mais recente. No App Makeover, durante a fase de treinamento dos aplicativos selecionados, Marin vai ajudar os participantes a melhorar toda a parte de desenvolvimento, desde a codificação até a experiência dos usuários, além de ajudar a resolver bugs – e também será um dos jurados.
Confira abaixo a entrevista.
Quais os maiores cuidados que um desenvolvedor de app móvel deve ter?
São vários, mas se fosse para eleger o conselho essencial seria que os participantes conheçam as guidelines do Android, que estão disponíveis na internet [você pode encontrar aqui, aqui e aqui a versão em português de algumas das políticas gerais de apps do programa de desenvolvedores do Google] e entendam o que pode e o que não pode ser feito na plataforma. Um ponto importante é solicitar apenas as permissões necessárias para o app acessar dados e/ou utilizar outras funções do dispositivo, como câmera, microfone, Bluetooth e internet, explicando de forma resumida como o aplicativo irá utilizar o serviço requerido. Sem esse cuidado, um usuário mais desconfiado pode se assustar e acabar desistindo de realizar a instalação. É preciso pensar em um bom sistema de notificação para manter o usuário engajado, sem esquecer que é preciso respeitar sua privacidade e seu conforto: notificações indesejadas ou em horários inconvenientes, como de madrugada, geram uma impressão negativa. O usuário também deve ter a opção de desativar avisos de notificação no momento em que quiser.
Também é válido tomar cuidado com a forma como o marketing é feito. Você pode divulgar uma promoção disponível no seu app desde que o usuário tenha concordado previamente com isso. Caso contrário, ele pode ficar insatisfeito. Para que isso não aconteça, os termos de uso e de serviço têm que deixar estas possibilidades claras. Por último, mas não menos importante, o desenvolvedor precisa estar atento à performance: a aplicação tem que ser bem desenvolvida para não comprometer o desempenho do smartphone, como utilizar grande parte da bateria ou causar lentidão no dispositivo. Um usuário insatisfeito para de usar o aplicativo ou o substitui por outro.
O que acontece quando o aplicativo não cumpre as políticas do Google Play ou recebe uma reclamação?
Se o desenvolvedor comete uma infração, como copiar uma foto que não deveria ou usar dados do usuário sem permissão, ele recebe um aviso e tem um prazo para ser corrigido. Se corrigido dentro deste tempo, que varia conforme a violação, o desenvolvedor não será penalizado. Caso contrário, ele é removido. Em situações mais graves o aplicativo é removido automaticamente.
O que desenvolvedores acostumados com outras plataformas têm que levar em conta ao desenvolver um app especialmente para o Android?
O aplicativo Android tem que parecer com um aplicativo Android. Isso quer dizer que ele deve respeitar as guidelines da plataforma e também manter uma identidade visual dentro do aplicativo. Para um app ser bem feito, não dá para simplesmente migrar de um local para outro, isso seria como colocar a estrutura do carro de uma montadora específica em um carro de outra montadora que produz automóveis totalmente diferentes. Por isso é preciso adaptar o app às especificações de acordo como local no qual ele se encontra. Por exemplo: o Android é a única plataforma que tem o botão “voltar”, então o desenvolvedor não pode ignorar isso. Mesmo que o usuário prefira utilizar algum comando do próprio smartphone ou outro ícone para fechar a caixa de diálogo, o botão “voltar” tem que responder. Esta função tem que ser levada em conta o tempo todo, senão o usuário não consegue voltar na tela anterior utitlizando apenas a interface do app e acaba se frustrando. O mau uso da plataforma pode gerar um review de classificação baixa, e isso é ruim para o desenvolvedor. Se você está criando para a plataforma Android, desenvolva respeitando estas guidelines desde o início, ou saiba como ajustá-los corretamente.
Foto por: Divulgação
Neto Marin é developer advocate do Google no Brasil
Como se destacar dos concorrentes quando dois aplicativos muito parecidos estão em jogo?
O design é fundamental. Existem mais de um milhão de aplicativos no Google Play e a chance de você ter um ou vários concorrentes que ofereçam serviços parecidos é alta! Então, desde o início, o time responsável pelo app precisa pensar em um aplicativo fácil de usar e com uma interface gráfica bonita. Se o seu aplicativo tiver ideias boas, mas deixar a desejar no design, ou ser difícil de usar, você corre o risco de ser trocado pelo concorrente. Por que joguinhos como Angry Birds fazem sucesso? Porque são fáceis de aprender a mexer. Se você desenvolver um aplicativo de corrida, por exemplo, e fornecer uma série de funções – medir batimentos cardíacos, calcular rota, calorias, etc – mas o usuário não saber nem como começar a marcar a distância, ele possivelmente vai trocá-lo por outro aplicativo não tão bom, porém mais fácil de usar. Durante o App Makeover, teremos uma especialista em design de aplicativos que irá orientar as equipes sobre as melhores práticas para criar uma interface intuitiva e que atraia a atenção do usuário.
Qual sua dica para impulsionar o aplicativo?
Vale a pena dar atenção especial à página do Google Play, pois é o primeiro contato do usuário com o seu aplicativo. Faça uma descrição clara e objetiva sobre o que ele faz e como funciona. Seja criativo e, se possível, coloque um vídeo explicando como usá-lo.
Desde o início das inscrições, já é possível traçar um perfil dos participantes?
Recebemos aplicativos dos mais variados estilos. O mais legal é que eles foram criados por empresas bastante diferentes: desde aplicativos de empresas grandes, passando por startups menores e chegando a desenvolvedores individuais. Isso mostra a força do Android como uma plataforma democrática, que pode se ajustar às necessidades do desenvolvedor.
Como será sua participação durante o App Makeover?
Eu sou o cara que mais pediu reunião. Cada especialista vai ter suas reuniões, semanais ou quinzenais. As minhas serão semanais, começando já na primeira semana [a partir de 8 de setembro] com um diagnóstico – e aí é mão na massa. Primeiro vamos ter um treinamento intensivo, com acompanhamento caso a caso. Vamos sentar com as equipes e ajudá-las a fazer as possíveis melhorias no desenvolvimento em geral, toda a parte de código e boas práticas, e também a ajudar a resolver bugs. Tenho experiência com mobilidade desde 2005 e vou trazer isso para as reuniões. Também vou ser um dos jurados que participará da escolha das equipes selecionadas. A ideia é que eles saiam do App Makeover com um aplicativo renovado.
Dentre os aplicativos que já ajudou a aprimorar, qual você indicaria como inspiração aos participantes?
Um aplicativo que acompanhamos bem de perto foi o Dieta e Saúde, que ajuda as pessoas a perderem peso. Já foi destaque no Google Play e hoje conta com mais de três milhões de usuários. Tem também o Swipes – esse é bem legal – que funciona como lista de tarefas.
Qual sua linguagem preferida?
Comecei com Java na faculdade, desde 2000 (profissionalmente desde 2004). Eu diria assim: Java durante a semana e Go, uma linguagem do Google, aos finais de semana, quando invento projetos novos.

Processo de Desenvolvimento: Por quê?


Neste artigo publicado no Linkedin Edmilson Prata fala a respeito dos problemas que geralmente ocorrem em corporações de todos os portes pela não utilização de processos de desenvolvimento de softwares e apresenta razões para implantá-los.

Por Edmilson Prata da Silva (Arquiteto de Software e sócio fundador da W4B IT Services)
Fonte: https://www.linkedin.com/pulse/processo-de-desenvolvimento-por-qu%C3%AA-edmilson-prata

Este é um assunto antigo e batido. Porém de grande relevância e ainda cheio de mitos, dúvidas e o pior: Cercado de resistências no dia a dia de equipes de desenvolvimento de software em empresas de consultoria e Software Houses de todos os portes.
As alegações para não utilizar um processo ou método de desenvolvimento são sempre as mesmas:

  • Nós não temos tempo, o prazo é muito curto!
  • O cliente não vai querer pagar por isso…
  • Somos pagos para criar software, não documentos!
  • Isto aumenta demais o custo do projeto.
  • Já sabemos o que precisamos fazer, é só programar!
  • A demanda é muito simples, não precisamos disso…
  • Na prática, esta coisa de processo não funciona.

Mas então qual é o motivo para a alta taxa de insucesso dos projetos de software? Afinal, se a estimativa de custo e prazo estavam corretas e o escopo estava tão claro ou era tão simples que nem mesmo era preciso fazer uma análise mais aprofundada, o que deu errado? Geralmente algumas das seguintes situações ocorrem:

  • O prazo é excedido (e frequentemente numa taxa absurda que, por vezes, ultrapassa até a faixa de 100% do prazo estimado);
  • O custo é excedido (e frequentemente as consultorias levam prejuízo com projetos que, a princípio, pareciam ter uma ótima margem de lucro);
  • A entrega é um produto muito distante das expectativas do cliente, ou seja, eles esperavam uma maçã, mas entregamos algo semelhante a um abacaxi que, no fundo, não sabemos bem o que é…

E ainda podemos observar os seguintes sintomas durante o andamento do projeto:

  • O cliente reclama o tempo todo (do prazo, do escopo, da qualidade, da atenção dada ao projeto e muitas outras coisas);
  • A equipe se desfaz “repentinamente” (as pessoas vão para outros projetos ou para outras oportunidades de emprego);
  • A equipe não sabe o que fazer ou como fazer as coisas (projeto e funcionalidades mal compreendidos);
  • A equipe se perde em meio as atividades (não sabem quais os próximos passos);
  • A entrega não é clara (nem para o Gerente do Projeto, nem para a equipe e nem para o cliente);
  • Grandes “mudanças”, como arquiteturais ou de modelagem de dados, são descobertas no meio ou até mesmo no fim do projeto. A palavra está entre aspas, pois geralmente não são mudanças, mas sim necessidades mal compreendidas e as vezes que até foram sinalizadas pelo cliente desde o início.

Vários outros sintomas poderiam ser citados e certamente qualquer pessoa que trabalha em projetos de software se identificaria com cada item da lista, lembrando-se de situações que viveu na própria pele. E o motivo é simples: A forma como fazemos software repete viciosamente a receita falha de não seguir um processo na prática.
A maioria das grandes consultorias possuem um processo, geralmente inspirado no RUP. E até possuem certificações de qualidade. Apesar disto, o problema persiste. Por quê? Basta pensar por alguns segundos e qualquer profissional da área vai se lembrar de experiências onde o processo e a documentação era apenas uma “burocracia que tinham que seguir” para entregar o projeto. Quantas vezes a documentação é feita DEPOIS do desenvolvimento do software, quando deveria ser a base para a sua construção? Em síntese: Apenas para “inglês ver”.
Se o processo não é implantado de fato na organização ele se torna um grande fardo para os profissionais que deveriam ser resguardados e assessorados por ele. Implantar um processo de desenvolvimento não é apenas criar um monte de modelos de documentos. Também não se trata de conseguir um certificado para a empresa. Trata-se na verdade de incorporar um processo ou método à cultura da organização, de treinar e envolver os profissionais, além, é claro, de seguir de fato o processo e não apenas “ter para constar”.
Quando uma organização busca uma certificação de qualidade baseada em processo, mas não implanta este processo de fato, ela apenas GASTA dinheiro. Quando ela implanta, ela investe. Mas não é um investimento para curto prazo e talvez este seja um dos motivos pelos quais muitos gestores não consigam ver com o devido valor tal investimento.
Mas o que um processo pode fazer de concreto pela organização ou pelo projeto? É fácil entender a necessidade de se planejar algumas coisas: A construção de uma ponte, um prédio ou um viaduto. E até coisas mais simples: Uma viajem, as férias ou o casamento. É fácil olhar para estas necessidades e pensar “seu eu não me preparar e planejar, acho que pode dar errado”. Mas por alguma razão as pessoas não tem este mesmo instinto ou consenso quando o assunto é “software”. Elas acreditam que “de alguma forma mágica” tudo será construído muito rapidamente e, como computadores são incríveis, o sistema vai saber fazer tudo o que elas imaginarem (mesmo se imaginarem depois de o sistema já estar pronto). Sei que não preciso dizer mais direi: Nada disso vai acontecer.
Como qualquer outra coisa (e eu diria muito mais) a construção de softwares precisa ser minuciosamente planejada para que haja um mínimo de qualidade e para que não se jogue dinheiro fora (e muito) devido a fatores como:

  • Pedidos desnecessários (coisas que o cliente pediu ou acha legal ter, mas nunca vai precisar);
  • Prazo e/ou esforço mal estimados;
  • Retrabalho e/ou perda de produção devido a necessidades mal compreendidas ou mal implementadas;
  • Perda de produtividade por questões de má gestão da equipe – profissionais frustrados ou desmotivados produzem muito menos e com baixa qualidade;
  • Desgaste no relacionamento com o cliente que, aliás, quando está insatisfeito não volta.

Desta forma podemos dizer acertadamente que ter um processo significa pensar e planejar antes de fazer. Consequentemente, isto significa diminuir custos e aumentar a lucratividade. Além disso, ao se diminuir custos tornamos a organização mais competitiva. E estas não são razões ruins para se decidir por um investimento.
E será que funciona? Pense bem: Organização, planejamento e métodos funcionam para qualquer outra coisa. Isto apenas não é diferente para o assunto “construção de software”. E por que haveria de ser?
Aí vão alguns conselhos para quem ainda pensa que um processo de desenvolvimento é só uma teoria que não pode ajudar:

  • Se o tempo é curto hoje, ele será bem menor depois que o projeto não estiver andando adequadamente por falta de entendimento, falta de definições e, principalmente, depois que parte dele precisar ser refeito ou reestruturado devido deficiências durante a concepção (que, aliás, pode nem ter sido feita);
  • Se o custo já está elevado, ele será muito maior quando a equipe for forçada a fazer várias horas extras para entregar o projeto que já está atrasado. Por causa daquelas “mudanças” que só são descobertas no meio ou no fim do caminho;
  • Se o cliente não quer pagar pelo que não entende (o processo e os documentos), muito menos irá pagar pelo atraso ou pelo produto de má qualidade;
  • Nada é tão simples quanto parece. E se parece, é porque você não entendeu;
  • E por último, mas não menos importante, planejar, na prática, é o que funciona! Se planejando temos problemas, sem planejamento temos muito mais.

 

eBay descontinua alguns de seus apps para iPhone e iPad

Texto sobre a matéria
O eBay, uma das maiores empresas de comércio eletrônico do mundo, anunciou nesta segunda-feira, 27, que em breve irá aposentar alguns de seus aplicativos móveis, sendo eles compatíveis com iPhone e iPad. O app primário da empresa para iOS continuar operando normalmente, no entanto, apps secundários com características próprias serão descontinuados, levando seus recursos para o app oficial.
O eBay diz que o esforço em retirar os apps de circulação é para melhorar a experiência de compra dos usuários. Os aplicativos Valet, Fashion e Motors serão, em breve, desligados, levando suas características para o aplicativo primário do eBay,
1 – O aplicativo eBay Valet será encerrado nas próximas semanas, e os vendedores ainda poderão obter o mesmo serviço no endereço ebay.com/valet ou utilizando as ferramentas de venda do eBay;
2 – O aplicativo eBay Fashion será descontinuado nas próximas semanas;
3 – O app eBay Motors também será descontinuado no final deste ano, e o nosso objetivo é trazer todo o melhor do app para o núcleo de outros aplicativos do eBay com esta transição!
A empresa também disse que está terminando o seu serviço de entrega chamado “eBay Now”. A empresa vem testando, previamente, seu aplicativo de entrega no Brooklyn, Estados Unidos, mas quer oferecer uma solução que abrange uma maior escala. Os testes com o app de entrega serão expandidos para o Reino Unido em breve.
A última versão do aplicativo do eBay transfere os outros três apps citados neste artigo para o app principal do eBay. A empresa empregará todas as características deles em breve para o app oficial de iOS.
FONTE: http://www.tudocelular.com/apple/noticias/n58377/eBay-descontinua-alguns-de-seus-apps-para-iPhone-e-iPad.html
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Google revela Android M e outras novidades.

Texto sobre a matéria

Pichai voltou ao palco para se despedir. A conferência de desenvolvedores do Google aconteceu na cidade de São Francisco, Califórnia.

Vamos recapitular o que foi apresentado hoje no Google I/O 2015:

– Android M: os apps na nova versão do Android irão pedir permissão para acessar algumas informações pessoais do usuário. Além disso, agora será possível pagar apps no Google Play com o Android Pay. Outra ferramenta nova do Android é a leitura de impressões digitais para pagamentos e destravamento dos smartphones.

– Android Wear: o Google adicionou movimentos extras para ativar o relógio inteligente. Agora, também é possível desenhar no Android Wear e enviá-los para outros usuários.

– Internet das coisas: o Google anunciou o projeto Brillo, um sistema operacional que suporta conexões Wi-Fi e Bluetooth . Além disso, também foi apresentado o Weave, uma ferramenta que faz a conexão entre os dispositivos do Brillo e os smartphones.

– Google Now: a empresa mostrou o Now on Tap, um recurso que faz a leitura da tela a partir do toque do usuário ndo display. Ele faz uma pesquisa sobre o assunto e envia os cartões do Google Now para o usuário com todas as informações.

– Google Fotos: o app organiza e compartilha imagens com mais rapidez. Uma das ferramentas do aplicativo permite que o usuário copie suas fotos para a biblioteca de imagens. Você pode fazer o backup e armazenar fotos e vídeos dentro do app e de graça. O Google Fotos está disponível para o iOS e para o sistema Android.

– YouTube e Mapas offline: agora os dois aplicativos também funcionam offline.

– Cardboard (realidade virtual): o Google anunciou que o aplicativo do Cardboard também está disponível para os usuários do sistema iOS. Ou seja, quem tem um iPhone pode utilizar o Cardboard.

– Jump: a empresa apresentou o Jump, um recurso que permite que as câmeras gravem em 360 graus e também em realidade virtual. De acordo com o Google, a GoPro vai produzir as câmeras.

– Google Expedições: o app permite que os professores saiam em expedições com seus alunos a partir da realidade virtual. Assim, não é preciso nem sair da sala de aula para explorar novos campos.

Por hoje é isso. Obrigada por acompanhar o Google I/O 2015 com a EXAME.com!

FONTE: http://exame.abril.com.br/tecnologia/ao-vivo/veja-as-novidades-do-google-i-o-para-o-mundo-da-tecnologia