Três erros comuns na criação de aplicativos móveis e como evitá-los

Boa parte dos aplicativos móveis corporativos percorrem um longo caminho antes de serem considerados grandes sucessos. Infelizmente, os apps muitas vezes falham repetidamente pelas mesmas razões, com organizações deixando de ver os problemas antes que seja tarde demais. Sem qualquer motivo aparente, a adoção por parte dos usuários cai, o uso de aplicativos não aprovados pela TI torna-se comum, e o negócio começa a correr riscos desnecessários.
Com isso em mente, aqui estão três erros comuns que podem comprometer o desenvolvimento do aplicativo móvel corporativo – e como evitar que isso aconteça.
1. Não dar aos usuários exatamente o que eles pedem
Comece encontrando o seu melhor analista de negócio e passe algumas semanas compilando uma lista de requisitos para seu aplicativo. Depois de ter uma boa ideia do que você precisa, faça uma solicitação de proposta (RFP) e procure um fornecedor que não entende como funciona seu negócio para implementar o aplicativo.
Assim, você se sente confiante de que o app será um enorme sucesso: você entrevistou partes interessadas, criou uma especificação funcional baseada em processos existentes e anotou tudo. Como isto poderia falhar?
Eu tenho uma palavra para você: repetição. Quantas vezes você pediu exatamente o que queria em um restaurante apenas para ficar desapontado quando recebeu o pedido? Esse mesmo sentimento de arrependimento acontece o tempo todo com os aplicativos móveis.
Em vez de gastar semanas ou meses reunindo os requisitos, identifique rapidamente o MVP (Minimum Viable Product, ie, algo que atenda os requisitos mínimos) e disponibilize um app já funcionando – e rápido! Uma vez que o aplicativo é liberado, peça a seus usuários um feedback. Incorpore esse feedback. Lance o aplicativo novamente e novamente. Não só o seu aplicativo não será ruim, mas seus usuários vão sentir que participaram dele.
2. Não modelar o app com base em processos de negócio existentes
E se eu dissesse para você anotar o que faria se precisasse encontrar o número de telefone, endereço e horário de funcionamento de um restaurante específico no centro de uma cidade – mas sem acesso à internet? Então, por que criar aplicativos móveis corporativos modelados sobre processos já existentes?
Seus usuários provavelmente não gostam de processos quando eles têm um teclado completo e uma cadeira confortável para inserir informações. Então os forçar a fazer em um teclado projetado para pixies será ainda mais doloroso.
Aqui está um exemplo: os motoristas de entrega muitas vezes tem dificuldade em encontrar o endereço certo na primeira visita. Com o processo existente, os condutores adicionam uma descrição da localização no sistema. Com os dispositivos móveis, no entanto, o motorista pode tirar uma foto do local e marcá-lo no GPS. O processo mobile é completamente diferente e mais eficiente, e os motoristas podem concluí-lo muito mais rapidamente.
Experimente essa tática para evitar a armadilha comum na construção de aplicativos móveis baseados em processos existentes: divida um quadro em três colunas verticais. As classifique em Processos de Negócios, Mobile-First e Novas Oportunidades. Na primeira coluna, desenhe o processo existente em um diagrama de fluxo. Na segunda coluna, desenhe linhas a partir do diagrama de fluxo para as etapas que poderiam ser reimaginadas com mobile e as inclua na coluna Mobile-First.
Finalmente, na terceira coluna, com base em suas ideias para o fluxo Mobile-First, anote todas as novas oportunidades de aplicativos ou processos de negócio que este novo processo oferece. Usando o exemplo de motorista de entrega já citado, o fato de que o motorista tenha marcado o local como apartamento significa que as entregas podem ser sinalizadas, por exemplo, como “apenas embalagem fina” para permitir que o motorista deslize a entrega sob a porta e evite que entregas futuras faltem ao cliente, mesmo que eles não estejam em casa.
3. Não verificar se o aplicativo realmente está ligado ao seu negócio
Se você realmente quer estragar o seu aplicativo móvel, faça um app que crie ou atualize dados em um único sistema, e force o usuário a editar posteriormente os dados ou adicionar mais informações para que sejam parte de um processo mais amplo.
Você não quer que seu aplicativo móvel seja separado de seus processos de negócios e incapaz de atualizar seus sistemas centrais. Você quer que os dados de aplicativos móveis sejam parte contínua da experiência empresarial – o que eu gosto de chamar de empresa UX (User Experience – ou experiência do usuário, em tradução).
Estou constantemente vendo organizações lançarem novos aplicativos móveis incríveis para a visualização de dados corporativos que são completamente desprovidas de empresa UX. Estes aplicativos permitem que os usuários exibam informações em movimento, mas os obriga a ir para outro sistema para atualizar dados. O que realmente acontece é que o seu processo de negócio é mais difícil agora do que era antes de você dar a seus usuários o novo aplicativo sofisticado.
Uma estratégia para evitar uma empresa UX ruim é a utilização de plataformas de nuvem e provedores, conectando com segurança os sistemas existentes para a nuvem como um hub de integração móvel. Então, construa seus aplicativos com esta nova plataforma como um ponto único de conectividade de aplicativos mobile.

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Plataformas de nuvem falam em mobilidade – com APIs RESTful, transferências de dados eficientes e SDKs móveis nativas – para que seja possível criar uma grande empresa UX sem nunca gastar em ciclos de desenvolvimento caros atualizando sistemas legados.
Com frequência, vejo empresas condenarem seus aplicativos mobile. O motivo predominante é que eles se aproximam de aplicativos móveis da mesma forma que sempre trataram projetos: usam especificações de requisitos em excesso, não criam processos para utilização das novas tecnologias, e não prestam atenção à experiência do usuário empresarial (ou enterprise UX experience).
(*) Quinton Wall é diretor de Tecnologia de Plataforma da Salesforce.com

FONTE: http://cio.com.br/opiniao/2016/10/10/tres-erros-comuns-na-criacao-de-aplicativos-moveis-e-como-evita-los/

Tendências que impactarão o mercado de Cloud Computing em 2017

Estudos do Gartner apontam que em 2017 os investimentos das empresas brasileiras em Cloud devem chegar a US$ 4,5 bilhões, e até 2020 devem atingir US$ 20 bilhões. Para tal, jogadores de peso no mercado de Cloud Computing já estão presentes no Brasil, como Amazon (AWS), Microsoft e IBM, e em 2017, Google e Oracle prometem presença em território nacional – afinal todos querem a sua fatia no mercado, e concorrem ferozmente com ofertas de empresas brasileiras. Mas porque esta tendência do mercado em migrar para modelos de TI na nuvem?
O mundo mudou. Se tornou totalmente digital, exigindo produtos cada dia mais interligados via internet, com rapidez quase instantânea, qualidade e preços competitivos – por isso, é indiscutível que em qualquer empresa, a tecnologia se tornou a base da sua operação, da produção e do atendimento aos seus clientes. Mas, em paralelo, hardware e software se tornaram os vilões de gastos em propriedade e manutenção, que só tendem a aumentar drasticamente ano a ano.

Isto gerou, nos últimos 5 anos de forma nunca vista, uma tendência mundial das empresas a migrar para ambientes em nuvem para atender este “mundo novo”, se preocupando com seu negócio e não com a tecnologia e nem com sua manutenção.
Esta tendência finalmente se tornou uma realidade no Brasil: atualmente, devido a pesados investimentos em telecomunicações, a comunicação pela internet finalmente deixou de ser um fantasma e a oferta de ambientes na nuvem, de forma massificada por empresas multinacionais e nacionais, tornou a oferta de mercado viável financeiramente.
O que há alguns anos nem se imaginaria por parte das empresas brasileiras – que sempre foram extremamente conservadoras e céticas a ambientes externos em TI -, hoje se tornou necessária devido a alguns fatores básicos de mercado. Dentre eles, o principal é a atual situação econômica, levando as empresas a repensarem suas estratégias e romperem paradigmas para atingir a velha e batida estratégia de redução de custos, mas com melhor qualidade.
A segurança e confiabilidade dos ambientes de TI na nuvem também são um fato. Os investimentos em verdadeiras cidades de concreto, que contêm um oceano dos mais modernos hardware existentes, com os mais avançados sistemas de segurança virtual e física, são construções que espalhadas pelo mundo garantem a realidade da cloud computing. Ambientes que as empresas jamais conseguiriam adquirir e manter, agora são compartilhados com segurança, redundância, e manutenção a um custo dividido. Baseados nestes ambientes, assistimos ao crescimento desmedido de redes sociais, softwares para comunicação, notícias do mundo inteiro em tempo real, jogos on-line, e recentemente até bancos totalmente digitais sem agências.
Uma premissa que sempre vale recordar é que a realidade de migrar para novas tecnologias não é tão simples quanto parece. Por este motivo, se munir de informação e uma consultoria realizada por profissionais qualificados, com experiência no assunto, é sempre uma ótima prática para evitar transtornos futuros, e selecionar a melhor oferta e mais qualificada para seu negócio.
Agora os mundos virtuais não são mais ideias futuristas: são uma realidade. Assim as empresas vão migrar para melhorar sua oferta e performance para um público cada vez mais digital e exigente. As empresas também se tornarão mais eficazes e competitivas, a um custo com baixíssimo investimento, onde a Cloud Computing é a luz no final do túnel.
*Julio Mejías é executivo comercial na DBACorp.

FONTE: http://computerworld.com.br/tendencias-que-impactarao-o-mercado-de-cloud-computing-em-2017

Desenvolvimento de software em pequenas etapas é a melhor opção?

Há quem pense que contratar o desenvolvimento de um software, ou sistema, é como baixar um aplicativo no smartphone. Basta identificar o problema que precisa ser resolvido na empresa, escolher a tecnologia mais moderna que se adeque à necessidade apontada e, em poucos cliques, a tecnologia começará a funcionar de maneira simples e rápida.
Longe disso, a realidade mostra que muitos executivos e gestores acabam optando por comprar ferramentas incompletas, inadequadas, caras e que levam a muita dor de cabeça com o passar do tempo, apenas por não saberem como gerenciar o processo – desde a seleção do fornecedor até os ajustes necessários para adaptar o software à realidade da organização.
Desenvolver um bom sistema leva em conta não só os gargalos imediatos que o cliente identificou, mas, também, todos os problemas e ganhos que ele pode ter com automatizações de processos, algo impossível de se enxergar por completo antes de se implementar a tecnologia. Muitas empresas não conseguem perceber o potencial que existe por trás das tecnologias que adquirem.
Em geral, as organizações pensam em desenvolver uma ferramenta somente quando percebem que existe alguma dificuldade que impede o crescimento de uma operação ou quando esta consome mais recursos humanos do que a empresa tem ou está disposta a usar. Mas o gargalo costumar ser apenas a ponta do iceberg e o pensamento simplista de que ‘é preciso comprar um programinha que faça algo por nós’, pode ser bastante nocivo para os negócios.
Praticamente todas as empresas precisam de diversos programas integrados em um sistema para garantir sua eficiência operacional. Mas, na prática, o que mais acontece ainda é a venda de softwares no formato tradicional, que não leva em conta a necessidade de flexibilidade dos projetos, especialmente em uma época em que as organizações precisam se adaptar rapidamente a mudanças. Esse processo antigo pode ser comparado com a construção de uma casa. Ou seja, a pessoa que quer montar seu novo lar, conta sua necessidade para um arquiteto e este faz desenhos de como ele imagina uma casa ideal para cada família. Quando o cliente acha que a proposta está boa, autoriza sua construção.
Em TI, o desenvolvimento tradicional é muito parecido. O usuário apresenta um problema para um analista ou programador e esse imagina uma maneira de resolvê-lo. Depois de aprovada a solução, começa o desenvolvimento do software, que é entregue completo e de forma fechada.
Esse método parece ser o mais simples, mas não é o ideal, pois pode inviabilizar ajustes e a qualidade do projeto. Assim como na construção de uma casa, depois que as fundações estão feitas e as paredes já estão construídas, não há muito como voltar atrás. Ele alerta que os processos internos da empresa podem mudar e isso se reflete diretamente em qualquer software envolvido.
Outro fator importante é que atores que não tinham sido envolvidos antes podem simplesmente levantar novas demandas, provocando mudanças profundas em tudo que vinha sendo feito. Por isso, as empresas de tecnologia com mais experiência de mercado procuram trabalhar com contratos com escopo flexível ou negociável. Essa nova modalidade de negócios permite que seja feito um levantamento inicial, que indicará as principais pontas do iceberg das empresas. Isso evita que o processo fique engessado e as empresas paguem caro por um software que, quando entregue, simplesmente não atenda mais a demanda ou, pior, atrapalhe mais do que ajude.
Atualmente, a contratação de desenvolvimento de software em pequenas etapas, também conhecidas como sprints, vem sendo uma tendência entre as empresas, por oferecer a opção de negociar com o fornecedor uma espécie de test-drive do produto, visando identificar sua utilidade em problemas pontuais por um período de 7 a 14 dias. Dessa forma, é possível que o cliente teste o funcionamento da tecnologia e, assim, possa sugerir mudanças de escopo no projeto. Cada organização escolhe o período que fizer mais sentido para suas necessidades.
Depois que o primeiro sprint acabar, ela pode avaliar o que foi feito e escolher, junto com o desenvolvedor, quais as próximas necessidades a serem testadas adiante. Assim, a cada sprint, o cliente tem a opção de pedir novas funcionalidades ou retirar processos que estavam no escopo inicial, mas que, por alguma razão, deixaram de ser necessários. Essa metodologia torna o desenvolvimento muito mais flexível e produz um software final muito mais adequado às reais necessidades do cliente.
Por fim, aconselho os gestores a tratar o desenvolvimento de software como um processo de consultoria, com acompanhamento constante, algo diferente do que é largamente praticado no mercado, em que as empresas estão habituadas a contratar fornecedores TI pontualmente, por software ou sistema que desejam desenvolver. Ao contratar um software à moda antiga, o cliente normalmente paga muito dinheiro ao longo de todo o seu desenvolvimento, o que pode levar meses, ou até anos, vendo os resultados apenas no final. Se esse resultado for ruim, ou se simplesmente não atender à demanda no momento da entrega, ele tem uma perda financeira e operacional enorme.
Ao contratar uma empresa de forma flexível, a cada sprint ele vai tendo contato com o que está sendo feito e, em pouco tempo, já começa a ter partes do software prontas para testar e usar. Isso faz com que ele possa interferir no desenvolvimento a cada pequeno período de tempo e que o resultado final seja muito mais adequado e barato em relação a suas reais necessidades. Além disso, cada nova parte do software que se torna disponível para uso abre um leque de possibilidades de modificações e melhorias nos processos que vinham sendo usados. É possível até realizar coisas antes consideradas impossíveis ou impensáveis. Com isso, o resultado final pode acabar sendo muito melhor do que o planejado.
(*) Claudio Sá de Abreu é especialista em segurança da informação da empresa Vialink

FONTE: http://cio.com.br/gestao/2016/02/12/desenvolvimento-de-software-em-pequenas-etapas-e-a-melhor-opcao/

Como a mobilidade tem mudado os negócios

De acordo com um levantamento do IDC, o ano de 2015 registrou uma queda de 10,4% na venda de computadores em todo o mundo. Parte desse resultado se deve ao crescente uso de smartphones e tablets. Sob esse prisma, o estudo reforça uma tendência que, com o crescimento dos dispositivos móveis, o foco agora passa a ser o atendimento das necessidades do usuário móvel em diversos contextos e ambientes, em vez de focar somente no dispositivo. No entanto, as empresas brasileiras têm um grande desafio pela frente no que tange a migração e integração entre os sistemas corporativos – conjunto de ferramentas e metodos voltados à melhor gestão das corporações – e a mobilidade, em especial, por meio dos aplicativos corporativos.
A tarefa de migrar sistemas corporativos para celulares e tablets não é tão simples quanto comprá-los, configurar contas de e-mail, agenda, contatos e calendário. Isso porque toda a atividade de migração compete às empresas de sistemas corporativos, restando ao empresário a simples adoção de aplicativos que estendem as funcionalidades do legado para a palma das mãos. Nesse sentido, o que se vê hoje é que há uma grande resistência das empresas para a adoção dos aplicativos corporativos, que passam por questões que vão do custo de implementação, segurança, gestão e políticas e, até mesmo, prioridades do negócio.

Um questão crítica, por exemplo, é a segurança, visto que pode expor informações estratégicas e sigilosas do negócio. As empresas precisam estar preparadas para lidar com questões como perda de equipamento, roubo de informações, uso de pen-drives,o uso de equipamentos pessoais parte do BYOD (Bring your on device). Contudo, no caso da segurança em celulares e tablets, existem soluções de MDM (mobile device management ou gerenciamento de dispositivos mobile) – uma espécie de anti-vírus que permite desde o gerenciamento de Apps corporativos, passando pelos dados, até o rastreamento de aparelhos com seu reset se necessário (apagar totalmente ou parcialmente dados à distância).
Outras questões devem ser ponderadas pelos empresários tendo em vista as prioridades na TI. No entanto, a recomendação é que adicionem outros elementos nas análises, tais como crescer a base de usuários no mobile em detrimento do legado para reduzir custos, uma vez que usuários de aplicativos são mais baratos; a adoção de celulares e tablets com grande poder de processamento são mais baratos que notebooks, com baterias que duram muito mais; além de grande parte dos usuários de sistemas de gestão utilizarem poucas funcionalidades e os bons fornecedores de tecnologia priorizam justamente estas funcionalidades adotadas em massa, as quais se enquadram os aplicativos.
Produtividade do colaborador é outra grande questão. Um aplicativo consegue unir diferentes funcionalidades que ajudam a reduzir o tempo de cada operação, ou seja, o ROI (Retorno sobre o investimento) poderá ser medido por Aplicação versus Colaborador. Além disso, a capacidade de customização de processos ou rotinas particulares ao seu negócio, os bons fornecedores têm essa capacidade e os aplicativos também estão lá a baixo custo de especialização.

Empresas sérias avaliam regularmente os constantes ciclos de mudança tecnológicas, uma vez que suas operações “rodam” sobre camadas de software, muitas vezes, customizados e quebras abruptas podem colocar em risco a produtividade e lucratividade. Todavia, a adoção da mobilidade é singular por se tratar de uma camada de transição sobre os sistemas existentes – são basicamente entradas pontuais de dados, consultas e tomadas de decisão-, mas que agregam enorme produtividade no cotidiano das pessoas e, consequentemente, das empresas.
Finalmente, de olho no ganho de produtividade, companhias de países Europeus, Norte Americanos, Ásia e do Sudeste Asiático adotaram a mobilidade corporativa como a grande mudança de paradigma na computação. O uso dos aparelhos móveis para checar e-mails corporativos, realizar reuniões, planejar ações, auxiliar crises são alguns exemplos de atividades realizadas com a adoção da mobilidade corporativa, usada como ferramenta de trabalho e que trouxera beneficios reais para as companhias. Nesse sentido, podemos avaliar que, enquanto os sistemas corporativos se mantiverem enclausurados em PCs e Laptops, as empresas ficarão estagnadas em um modelo engessado. A adoção da mobilidade corporativa é uma tendência que veio para ficar e que prevê ganhos bem maiores que os riscos, especialmente, para as companhias que queiram agregar um diferencial competitivo, aumentando seu desempenho, automação e produtividade.
Gustavo Jota é Gerente de Performance Corporativa na Senior

FONTE: http://www.administradores.com.br/noticias/negocios/como-a-mobilidade-tem-mudado-os-negocios/112731/

Nuvem pode levar empresas a economizarem até US$ 300 bilhões por ano

“Não há motivos para não estar na nuvem”, defende o CEO da Oracle, Mark Hurd. Na opinião do executivo, cloud representa uma “oportunidade única para obter mais inovação a um custo menor e de maneira mais simples”.
Na opinião do executivo, as empresas seriam capazes de economizar até US$ 300 bilhões por ano ao migrar suas infraestruturas de TI para a nuvem – recurso que poderia ser utilizado para a realização de projetos de inovação, em vez de ser gasto com manutenção de hardware e software.
Segundo Hurd, há muitos poucos casos em que é possível reduzir custos e elevar o nível de inovação ao mesmo tempo. O modelo de computação em nuvem pode ajudar os CIOs a enfrentarem melhor a pressão por corte de custos, liberando o orçamento de TI. “Esta mudança é urgente e necessária, já que 80% do custo total de TI está relacionado com as operações de manutenção”, diz o executivo.
Ainda segundo o executivo, o desenvolvimento e os testes representam atualmente cerca de 30% dos custos totais de TI das empresas e a maior parte é desperdiçada em tarefas rotineiras, como configurar um servidor. Se este tipo de gasto fosse direcionado à nuvem, as empresas economizariam até US$ 300 bilhões – recurso que seria melhor aplicado na busca por inovação.
Hurd prevê que até 2025, 80% do mercado de aplicativos em nuvem estará nas mãos de apenas dois provedores de nuvem – e a Oracle será um deles.

FONTE: http://cio.com.br/noticias/2016/01/28/nuvem-pode-levar-empresas-a-economizarem-ate-us-300-bilhoes-por-ano/

MERCADO BRASILEIRO DE APPS VAI CRESCER ACIMA DOS 40% ESTE ANO

A consultoria App Annie, que analisa o segmento comercial de aplicativos, divulgou hoje, 11, um relatório no qual estima o tamanho deste mercado. Segundo a empresa, em 2016, os apps vão gerar receitas de US$ 51 bilhões. O número vai quase dobrar até 2020, alcançando US$ 101 bilhões.
O Brasil aparece no estudo como um dos mercados mais promissores para os próximos cinco anos. A empresa afirma que o país figura, ao lado de México, Turquia, Indonésia e China, como locais onde o número de consumidores de smartphones mais vai crescer. A receita do mercado de apps brasileiro deve apresentar expansão de mais de 40% em 2016.
O crescimento mundial será impulsionado por dois fatores: aumento do uso dos apps nos mercados em desenvolvimento e melhora do faturamento dos apps pagos nos mercados maduros. Nestes mercados, como Estados Unidos, os usuários vão reduzir o número de downloads, mas gastar mais com os serviços que usam, o que resultará em expansão da receita para os desenvolvedores e lojas.
A App Annie calcula que serão realizados 284 bilhões de downloads de apps até 2020. A base de smartphones deve mais que dobrar até lá. A loja de aplicativos da Apple deve se manter como maior geradora de receita entre as lojas do tipo até 2017. Depois disso, a Google Play deve ultrapassá-la graças à popularidade do sistema Android nos países em desenvolvimento.
Os jogos eletrônicos se manterão no topo da pirâmide como principais geradores de receita. O faturamento de apps que não sejam games será de 25% de todos os gastos nas lojas de apps. A consultoria estima, ainda, que além dos US$ 101 bilhões derivados de vendas diretas e assinaturas, a economia mundial de apps movimentará montantes incalculáveis a partir de e-commerce e publicidade.
FONTE: Tele Síntese
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Jogos “grátis” para celular vão gerar um faturamento de R$ 7 bilhões

Jogos grátis para celular e outros dispositivos móveis devem girar US$ 1,9 bilhão (R$ 6,8 bi) este ano, segundo indica o levantamento anual da consultoria americana Swrve, focada em marketing para esse segmento. Trata-se de um mercado fortemente centrado em conteúdo ‘freemium’ – em geral, uma plataforma gratuita com serviços opcionais pagos – no qual apenas uma fração dos usuários gera os ganhos.
No caso de jogos ‘freemium’ para dispositivos móveis, o novo levantamento indica que apenas 0,19% dos jogadores respondem por 48% das receitas, ou seja, é essa pequena parcela que efetivamente compra os conteúdos adicionais de jogos cuja versão básica é gratuita. No caso de 2016, cerca de US$ 900 milhões (algo como R$ 3,2 bilhões).
Segundo a Swrve, a concentração já foi maior. Esses números indicam que 48% do faturamento vem de 10% dos jogadores que pagam, mas no ano passado a proporção era de que esse grupo respondia por 60% da receita com vendas dentro dos jogos gratuitos.
A nova pesquisa diz, ainda, que a receita é fortemente concentrada nos primeiros dias de um jogo. É que 59% das compras dentro de um app ‘freemium’ são feitas no primeiro dia da oferta (e respondem por 55% da receita total do aplicativo). A taxa cai sensivelmente, de forma que é de 14% no segundo dia e 4,5 % no terceiro. Em outras palavras, 70% de tudo o que um jogo ‘grátis’ fatura se dá nas primeiras 48 horas.
A julgar pelos novos dados, o valor médio gasto por cada jogador vem subindo. No ano passado, cada um deles gastou, em média, o equivalente a R$ 80 por mês (em valores de hoje). Este ano, diz a pesquisa, esse valor subiu para R$ 87,50. Vale lembrar que os números se referem aos jogadores que compram conteúdo opcional (in-app), que são apenas 1,9% do público que joga em aparelhos móveis. A grande maioria deles (64%) compra apenas uma vez no mês. Enquanto 6,5% compram cinco vezes ou mais.
FONTE: Convergência Digital
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Apenas 15% das companhias brasileiras não rodam soluções em cloud

A adoção da nuvem já é quase onipresente nas empresas brasileiras. Pelo menos é o que constatou uma pesquisa da SolarWinds. Segundo o levantamento, apenas 15% das companhias não migraram parte de sua TI para um ambiente cloud. Da maioria que já realizou esse movimento, 66% moveram aplicativos, 36% levaram recursos de armazenamento e 35% migraram seus bancos de dados para a nuvem.
O relatório destaca a evolução de ambientes híbridos, em um processo que deve se intensificar nos próximos anos. A pesquisa revela que  64% dos respondentes afirmam que é improvável que toda a infraestrutura de suas organizações um dia migre para a cloud. Porém, 43% estimam que metade da TI de suas organizações estará na nuvem em um intervalo de até cinco anos.

Os três principais benefícios observados com a adoção do conceito tocam o aumento da flexibilidade/agilidade da infraestrutura, redução de custos e mais opções de serviços. Na outra ponta, os obstáculos para o avanço do conceito versam sobre questões referentes a segurança/conformidade, gestão de ambientes de vários fornecedores e sobre o convecimento de líderes empresariais da necessidade e/ou benefício do modelo.

Dentre as principais conclusões, está o fato de que quase todos (98%) dos profissionais de TI brasileiros pesquisados reconhecem que a adoção de tecnologias em nuvem é importante para o sucesso em longo prazo do negócio de suas organizações.
Impacto na carreira
No centro da evolução do modelo cloud está o profissional de TI, que precisa garantir um desempenho constante de aplicativos, dispositivos, redes e sistemas, independentemente da localização. As organizações enfrentam o desafio de terem recursos humanos capacitados e ferramentas necessárias para gerir adequadamente os ambientes híbridos.
Os trabalhadores são confrontados com uma dupla tarefa: aumentar a eficiência por meio de serviços de nuvem e, ao mesmo tempo, garantir que sistemas críticos, bancos de dados e aplicações estejam seguros. Para isso, precisam novas habilidades, ferramentas e recursos para conduzir com sucesso a continuação da migração rumo à cloud.
Porém, apenas 31% estão confiantes que suas organizações têm atualmente os recursos adequados para gerenciar um ambiente híbrido de TI. As cinco principais habilidades necessárias para executar essa tarefa toca ferramentas e métricas de monitoramento/gerenciamento (65%), arquiteturas distribuídas (55%), arquiteturas orientadas para serviços (51%), migração de aplicativos (43%) e gestão de fornecedores (39%).
Além disso, apenas 35% indicaram que têm o nível de apoio necessário da liderança e da organização como um todo para desenvolver/melhorar as habilidades que acreditam serem as mais necessárias com o objetivo de gerenciar melhor ambientes híbridos de TI.
As conclusões do relatório da SolarWinds são baseadas em uma pesquisa de campo realizada em dezembro de 2015, que coletou respostas de 111 profissionais de tecnologia, gerentes e diretores de empresas brasileiras de pequeno e médio porte dos setores público e privado.
FONTE: http://computerworld.com.br/apenas-15-das-companhias-brasileiras-nao-rodam-solucoes-em-cloud
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Empresas precisam investir em tecnologia para não perder em faturamento

Com a facilidade de produzir e compartilhar informações, as empresas estão cada vez mais vulneráveis a vazamentos e perdas de dados.
É impensável hoje em dia qualquer operação de negócio nas empresas que não esteja minimamente relacionada à tecnologia. A forte relação de dependência trouxe melhorias incontáveis, mas também uma questão inquietante: até que ponto as empresas estão preparadas para enfrentar eventualidades e interrupções não planejadas sem que isso coloque em xeque a operação do negócio corporativo e o faturamento da empresa?
Com a facilidade de produzir e compartilhar informações, as empresas estão cada vez mais vulneráveis a vazamentos e perdas de dados. Por parte dos funcionários, é comum comportamentos que colocam em risco os dados e ativos da empresa, como baixar aplicativos não-autorizados, fazer download de músicas, compartilhar senhas, utilizar o computador para acesso a e-mails pessoais.
Por parte das empresas, a gestão da segurança da informação também é precária. Os erros mais comuns são a falta de backup, servidor mantido dentro das instalações físicas da empresa e não na “nuvem”, desproteção da rede wi-fi ou uso de senhas frágeis, como “senha123”.
A falta de investimentos em tecnologia e de uma política de segurança da informação pode colocar em xeque as operações e o faturamento da empresa. Soluções técnicas, que permitem a recuperação de sistemas informatizados, de forma a assegurar que, diante de uma eventualidade, a condição operacional de uma empresa seja restabelecida em um prazo aceitável a suas funções de negócios estão disponíveis no mercado e não podem ser negligenciadas.
Essas soluções levam em conta uma análise de riscos inerentes à própria atividade e a riscos internos, como um curto-circuito, ou externos, a exemplo de distúrbios cíveis, acidentes, alagamentos. A partir disso, avalia-se a probabilidade de ocorrência de um evento inesperado e a vulnerabilidade da empresa. Só então, de forma customizada e de acordo com o tamanho do negócio, são oferecidas soluções preventivas, como um plano de continuidade de negócios ou de recuperação de desastres, que prevê a sobrevivência às interrupções ou falhas.
O empreendedor não pode tratar a segurança da informação sem o profissionalismo necessário. Afinal, ela representa a própria sobrevivência do negócio. O processo de planejamento e a elaboração de um plano contingencial para evitar prejuízos decorrentes de um incidente inesperado minimizam as perdas e podem ser a diferença entre continuar no mercado ou não.
Francisco Munhoz é consultor da ENW, empresa que oferece o serviço de PCN na cidade de Manaus.

FONTE: http://www.administradores.com.br/noticias/negocios/empresas-precisam-investir-em-tecnologia-para-nao-perder-em-faturamento/112311//
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Brasil é o 12º país com mais dados abertos no mundo

Texto sobre a matéria
A Open Knowledge Internacional organiza anualmente o Índice Global de Dados Abertos, onde as nações são analisadas em alguns quesitos como disponibilidade e acessibilidade de dados em áreas de gastos governamentais, resultados de eleições, compras públicas, níveis de poluição, qualidade da água, posse de terras e dados do clima.
FONTE: corporate.canaltech.com.br/noticia/governo-telecom/brasil-e-o-12o-pais-com-mais-dados-abertos-no-mundo-53911/
No levantamento de 2015, o Brasil figura no 12º lugar, 14 posições acima do ano passado. De acordo com o Índice Global de Dados Abertos 2015, cerca de 61% dos dados brasileiros analisados estão abertos.
O primeiro lugar da lista ficou com a Tailândia, onde 78% dos dados estão disponíveis para consultas públicas, tornando-se o primeiro país fora da Europa a se posicionar entre os três primeiros colocados no levantamento, que teve início em 2013. O Reino Unido, com 76%, ficou na segunda colocação do índice, seguido pela Dinamarca, com 70%. Para a Open Knowledge, os dados são considerados abertos quando qualquer cidadão de determinado país pode ter acesso a ele, utilizar, reutilizar e redistribui-lo, estando sujeito, no máximo, a exigência de creditar o conteúdo e compartilhar pela mesma licença.
Com as informações em mãos, os desenvolvedores podem criar aplicativos que ajudam a população na administração da cidade, estados e até da nação. Ao realizar o cruzamento dos dados, é possível criar apps que demonstrem ao cidadão informações sobre linhas de ônibus, empresas reclamadas no Procon, informações sobre candidatos políticos eleitos, entre outras.
Funcionando como um banco de dados do Governo Federal desde 2012, o Portal Brasileiro de Dados Abertos (dados.gov.br) é o centro para busca e acesso de dados abertos no Brasil.
Atualmente, o site possui 1.052 conjuntos de dados com 8.582 recursos disponíveis para pesquisa e utilização pela sociedade, academia e empresários, por exemplo. O ranking deu ao Brasil a nota máxima na abertura de informações sobre a legislação, estatísticas nacionais e resultado de eleições. Houve destaque no setor de compras públicas e orçamento do governo, indicando que esses dados estão plenamente disponíveis para a população. Mas, setores relacionados a registro e empresas, base de dados de localização e informações climáticas ainda enfrentam problemas.