Google lança guia que ensina a criar aplicativos de sucesso na Play Store

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Nos últimos tempos a Google mostrou que realmente é a favor dos desenvolvedores independentes.

FONTE:http://www.tudocelular.com/android/noticias/n45140/Google-lanca-guia-que-ensina-a-criar-aplicativos-de-sucesso-na-Play-Store.html

Agora a empresa está lançando mais um conteúdo que pode ajudar a desenvolver aplicativos bons para a Google Play, um guia para criar apps de sucesso no Android.

A companhia lançou um guia digital que mostra as melhores praticas para ajudar os produtores de aplicativos, ainda mais quando eles forem publicá-los na Google Play. O livro digital se chama “The Secrets to App Success on Google Play” (Os segredos para aplicativos de sucesso na Google Play), e está disponível gratuitamente.

A Google Play Store tem mais de um milhão de aplicativos, e centenas de milhões de usuários, por isso é tão difícil agradar tanto os clientes, quanto os desenvolvedores. Com o guia digital, é possível tentar se destacar no meio de tantos concorrentes e se tornar popular.

Entre os diversos capítulos, você encontrará dicas de controle de qualidade, como tornar seu aplicativo visível, monetização, publicando na Google Play e mais. Até o momento o guia está disponível somente em inglês, mas a empresa pretende localizar em outros idiomas.

Os desenvolvedores dos Estados Unidos e Reino Unido podem pedir para Google enviar cópias físicas do livro, de forma gratuita.

Essa é a sua chance: Microsoft seleciona estagiários no Brasil

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Se você sonha em trabalhar em uma empresa poderosa do porte da Microsoft, fique esperto.

FONTE: http://corporate.canaltech.com.br/noticia/microsoft/essa-e-a-sua-chance-microsoft-seleciona-estagiarios-no-brasil-49159/

A filial brasileira da gigante da informática está procurando novos estagiários. O programa Challenger está com mais de 40 vagas abertas para áreas diversas, como Vendas, Marketing, Finanças e até a área Técnica.

Os candidatos devem ser estudantes universitários cursando Exatas ou Humanas no penúltimo ou último ano da graduação e precisam ser fluentes em inglês, ou pelo menos terem leitura, escrita e conversação a partir do nível intermediário. Também será valorizado o candidato que conhecer e esteja próximo dos valores da empresa, como motivação, energia, agilidade, comprometimento e foco em resultados.

Com posições de trabalho localizadas em São Paulo, Barueri, Rio de Janeiro e Brasília, há vagas para o setor Analítico, Comercial, Consultoria Técnica, Administrativo, Finanças, Marketing, Relações Públicas, Comunicação e Recursos Humanos.

O estágio tem duração de 1 a 2 anos, podendo render uma vaga efetiva no final do contrato. Já a remuneração fica em R$ 1.043 para quem trabalhar 20 horas semanais, ou R$ 1.565 para os cargos que exigem 30 horas de trabalho por semana, mais benefícios como vale transporte e lanche no local de trabalho.

As inscrições estão abertas até o dia 27 de setembro pelo site do Programa de Estágio 2016 da Microsoft Brasil.

Como está seu setor de RH? E o eSocial como tem andado por lá?

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Uma das áreas mais sensíveis aos resultados de toda organização é sem dúvida o Departamento de Recursos Humanos.

FONTE:http://cio.com.br/gestao/2015/09/11/como-esta-seu-setor-de-rh-e-o-esocial-como-tem-andado-por-la/

Afirmar isto é óbvio, nós sabemos! É ‘chover no molhado’! Mas como todo o óbvio, geralmente se vê muito do RH na empresa, mas pouco se ‘enxerga’ dele.

É lá que tudo começa e infelizmente é também lá que tudo termina. O primeiro colaborador da empresa começa lá, é registrado lá, depende de lá e nunca se afasta de lá. E se ‘lá’, as coisas não vão bem, é também ‘lá’, que tudo vai acabar. Incluindo o último funcionário que fica para ‘apagar’ a luz, quando a empresa fecha.

Mas, e ‘lá’, como está? O trocadilho do ‘lá’ é proposital, mas é realmente lá, no RH que tudo precisa ser administrado, tratado, medido, registrado, processado e agora com o eSocial, o ‘lá’ vai ter que informar diariamente, isto mesmo, diariamente; ao governo tudo que acontece ‘lá’, no RH. E como dito, tudo do seu negócio, passa por lá.

Alguns itens ainda não temos ideia como serão resolvidos. E acredito que nem o governo. E talvez seja por isto que muitas datas tem sido adiadas, principalmente no eSocial.

Há no mínimo duas grandes preocupações com o eSocial que precisamos pensar com atenção, veja:

1 – A primeira preocupação é o tamanho e a magnitude do projeto eSocial que as empresas precisam abraçar e ainda não estão conscientizadas do tamanho desta ‘COISA’. E nossa preocupação é embasada na autoridade da Vilesoft em 30 anos trabalhando com soluções de gestão de pessoas – RH, em empresas de todas os tamanhos e segmentos no Brasil. A não ser consultores e palestrantes tentando falar disto e também faturar com o eSocial e, a luta imensa e isolada da maioria dos gerentes de RH; não temos visto muitos diretores e empresários, buscarem conhecimento do tamanho, implicações e das reais consequências do eSocial para seus negócios.

2 – A nossa segunda grande preocupação, é a infra estrutura de tecnologia e internet disponível no Brasil, para suportar tamanho volume de dados e transações simultâneas, de todas as operações que o eSocial determina. Os empresários que preocessam NF-e e CT-e todos os dias, sabem dos transtornos que passam, quando ficam sem internet e precisam usar os recursos de contingências. E haja banda larga para atender à todas as demandas da empresa para seus processamentos. E ainda estar conectada ao mundo, às redes sociais, à rede bancária e ter que se adaptar para manter sua cadeia de abastecimento e seu departamento comercial on-line, com clientes e fornecedores. Vamos ter que aumentar mais a banda larga? Para empresas em grandes centros, com infra-estrutura de grande velocidade disponível, como em capitais, isto será amenizado. Mas, e as empresas que estão nos interiores deste país, onde internet banda larga ainda é um ‘luxo’ e caro? Lá também tem muitas empresas sujeitas ao eSocial, como vão fazer?

E aí, como ficam estas questões?

– Sobre a nossa primeira preocupação, acreditamos que a partir de janeiro de 2016, após a implantação obrigatória também do SPED Bloco K; mais um item que o governo exigiu; e já falamos dele aqui em outros artigos; o eSocial irá ‘ferver’ e os empresários e gestores de RH, irão focar mais e voltar seus olhares para este assunto. E então, com certeza irão gerar ações e projetos mais assertivos para implantação com sucesso do eSocial. Esta é nossa grande esperança. E para os que querem acordar um pouco antes do próximo ano, temos um grupo sobre eSocial no LinkEdin com mais de 650 membros selecionados; são só profissionais de RH, gestores e empresários. Lá tem concorrentes, contribuintes, governo, gestores, experientes e até novatos no RH.

– Sobre infra-estrutura, nossa segunda preocupação, acreditamos que como em um ano em tecnologia, são dez em evolução, também será resolvida ou muito amenizada. Podendo o eSocial ser inclusive, um agente alavancador de maior democratização da internet em pequenas cidades, mais distantes dos grandes centros e baixa ou nenhuma disponibilidade de banda larga.

– Outro ponto essencial é o Empresário se preocupar mais com seu Departamento de RH, oferecendo a ele, melhores soluções em softwares que realmente facilite e permita que as informações que são processadas diariamente na folha de pagamento, ponto eletrônico e medicina do trabalho, sejam automaticamente integradas ao eSocial. Isto será essencial para não aumentar mais os custos das empresas e automatizar tarefas do eSocial, que irão demandar mais tempo e alocação de profissionais especializadas no setor de RH. Este tem sido o principal foco da Vilesoft com nossos clientes, gerar o eSocial mais automaticamente possível sem aumentar custos de mão de obra ou maiores especializações. Estamos automatizando o eSocial e não somente mecanizando.

O eSocial trará sem dúvidas, transformações importantes. Trará dificuldades, mas também inovações e possibilidades com os novos desafios. E a curto e longo prazo diminuirá a burocracia e dará mais transparência para todos da sociedade. Menos papel, mais velocidade e esperamos; mais tempo para as pessoas aproveitarem a vida. Afinal, trabalhamos para viver não é verdade! E que vivamos melhor!

Fica aí o alerta. Não deixe para última hora, sempre fica mais caro, é desgastante e sua empresa pode perder oportunidades únicas de subir aqueles degraus há muito desejados e necessários ao seu negócio.

Conheça 7 erros de empresas de tecnologia iniciantes e saiba evitá-los

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No mundo das start-ups –empresas de base tecnológica em estágio inicial–, em que há altos investimentos e jovens com pouca experiência no comando de negócios.

FONTE:http://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2012/12/11/conheca-7-erros-mais-cometidos-por-start-ups-brasileiras-e-saiba-evita-los.htm


A possibilidade de fracasso é grande. Segundo Cassio Spina, presidente da Anjos do Brasil, associação de investidores-anjos, metade das start-ups abertas são malsucedidas.

É o que aconteceu com o empreendedor carioca Eduardo Ferreira, 29. Ele cometeu um dos sete pecados capitais das start-ups apontados por especialistas ouvidos pelo UOL: começar o negócio pela ideia sem identificar uma oportunidade.

Em 2008, ele passou seis meses desenvolvendo um sistema de envio de publicidade via bluetooth para lojistas. A ferramenta enviava mensagens promocionais para clientes que passassem em frente à loja com o bluetooth de seus celulares ligados.

A ideia parecia promissora mas, no momento de oferecer aos lojistas, Ferreira percebeu que a ferramenta não fazia sentido para eles. “Os clientes não tinham a menor noção de como utilizar o sistema e fazer uma campanha com ele. Foi um esforço muito grande para um negócio que não estava adequado ao público”, diz.

Com o projeto inviabilizado, o empresário teve de mudar totalmente o foco da empresa. Atualmente, a Mainô desenvolve sistemas de gestão para empresas importadoras de mercadorias e já conta com 75 clientes. O faturamento do em 2012 deve chegar aos R$ 500 mil.
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Conheça 7 erros comuns entre as start-ups8 fotos
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Conheça os sete principais erros dos jovens empreendedores à frente de uma start-up. A maioria das falhas está relacionada a acreditar cegamente numa ideia genial e inovadora e não pesquisar o mercado, não estar atento aos consumidores e não ouvir os investidores. Confira Leia mais Divulgação

“Nosso grande erro foi nos empolgarmos demais com a ideia, achar que o produto era genial e não ter feito a lição de casa. Aprendi que temos de controlar nosso ego e escutar um pouco mais o mercado para propor soluções”, afirma.

Hoje, o mercado de tecnologia e internet está aquecido e vive um novo boom. De acordo com dados da Anjos do Brasil, entre agosto de 2011 e julho de 2012, foram investidos R$ 495 milhões nas start-ups por meio de capital anjo. O valor médio investido foi de R$ 79 mil. Segundo a ABS (Associação Brasileira de Start-ups), já são 10 mil start-ups em atividade no país.

Veja a seguir os setes pecados capitais que mais levam as start-ups brasileiras ao fracasso, segundo especialistas.

1. Começar negócio pela ideia sem idenficar oportunidades
Ter uma ideia e querer empurrá-la aos clientes não é o caminho ideal. O negócio deve surgir a partir de uma necessidade ou oportunidade de mercado observada pelo empreendedor. “A ideia pode não estar compatível com os interesses dos consumidores”, afirma Cassio Spina, presidente da Anjos do Brasil.

2. Mania de pioneirismo
Alguns empreendedores acreditam que ser o primeiro a lançar algo no mercado é garantia sucesso. Mas, nem sempre isso é verdade. Às vezes, lançar um produto depois do concorrente permite aprender com os erros dele. “O iPod não foi o primeiro tocador de música, mas é o mais famoso. Ser pioneiro demanda conhecer intimamente o mercado”, diz Spina.

3. Excesso de perfeccionismo
Gastar tempo exagerado para desenvolver e validar o produto para que ele chegue perfeito ao mercado não é recomendável. Start-ups precisam ser rápidas. Quanto antes testar o produto com os consumidores, mais rápido a empresa poderá descobrir falhas, fazer alterações e torná-lo competitivo.

4. Subestimar o desafio de empreender
Às vezes, o otimismo do empreendedor pode esconder o verdadeiro desafio de comandar um negócio. Muitos aceitam pedidos de trabalho em excesso e acabam por não dar conta da demanda. Consequentemente, perdem clientes. “O empresário precisa saber que vai enfrentar problemas e não terá retorno financeiro imediato”, declara o presidente da Anjos do Brasil.

5. Lançar empresa no momento errado
Na ânsia de entrar logo no mercado, algumas empresas não fazem um estudo aprofundado e acabam perdendo momentos favoráveis. Outras vão ao mercado em períodos de economia instável e não alcançam o resultado esperado. É preciso estudar o comportamento dos consumidores e as tendências de consumo para encontrar oportunidades de ingresso no mercado. “O negócio deve ser visto de fora para dentro”, afirma o estrategista em marketing digital Gabriel Rossi.

6. Má relação com investidores
Nem sempre empreendedores e investidores têm os mesmos objetivos. Um vê a empresa como o sonho de sua vida, enquanto o outro almeja o lucro. A falta de consenso pode retardar decisões e fazer com que o negócio perca oportunidades de mercado. “Em muitos casos, os empreendedores são jovens e não estão preparados para este tipo de negociação”, diz Rossi.

7. Falta de conhecimento do mercado
É quase impossível uma empresa ter sucesso sem conhecer profundamente o mercado no qual pretende ingressar. A start-up tem de conhecer seus concorrentes diretos e indiretos, seu público-alvo e os hábitos de consumo de seus clientes. Sem foco, o negócio acaba “atirando” para todos os lados. “Quem faz tudo, não faz nada. Por isso, especializar-se em algo que tenha demanda é essencial”, declara o presidente da ABS (Associação Brasileira de Startups), Gustavo Caetano.


Empresas de tecnologia ganharão batalha de criptografia, diz Google

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As empresas de tecnologia prevalecerão em seus esforços de ter aparelhos fortemente criptografados que sejam imunes à curiosidade do governo, disse na quarta-feira (18) o presidente-executivo do Google, Eric Schmidt.

FONTE:http://g1.globo.com/tecnologia/noticia/2015/03/empresas-de-tecnologia-ganharao-batalha-de-criptografia-diz-google.html


Em discurso em um centro de estudos em Washington, Schmidt disse que “simpatiza” com o objetivo das agências de segurança e de inteligência, que temem que a criptografia de aparatos de grande consumo como os telefones beneficiem também criminosos e extremistas.

“Não sabemos como construir uma passagem secreta nesses sistemas que dê acesso apenas aos bons moços”, disse Schmidt em um fórum no American Enterprise Institute.

Essa “passagem secreta” seria um acesso dissimulado, como uma porta dos fundos, que permitiria aos agentes da lei entrar em um dispositivo sem o conhecimento do usuário.

“Se botamos uma passagem secreta em nosso sistema, primeiro teríamos que revelar sua existência porque as pessoas a descobririam de qualquer modo. Em segundo lugar, as pessoas mal intencionadas descobrirão a maneira de entrar”.

Os comentários de Schmidt respondem às preocupações do FBI e da Agência de Segurança Nacional (NSA), que afirmaram no final do mês passado que desejam impedir que os gigantes da internet coloquem no mercado telefones criptografados invioláveis, pois isso seria uma ameaça para a segurança nacional.

Ele ressaltou, contudo, que permitir um acesso especial seria equivalente a ter um sistema que permita o governo “que vigie o que todo mundo faz para descobrir quem são os vilões”.

“Temos sido rígidos nesse sentido na indústria e acho que ganharemos essa batalha, pelo menos nos Estados Unidos”, disse Schmidt.


3 dicas de ouro para transformar sua loja física em um e-commerce de sucesso

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Em um ano em que as perspectivas de crescimento da economia são, praticamente, nulas, olhar para um setor que deve alcançar 43 bilhões de receita, com um avanço de 20% sobre o ano anterior, é quase bom demais para ser verdade.

FONTE: https://endeavor.org.br/loja-fisica-e-commerce-sucesso/

Em um ano em que as perspectivas de crescimento da economia são, praticamente, nulas, olhar para um setor que deve alcançar 43 bilhões de receita, com um avanço de 20% sobre o ano anterior, é quase bom demais para ser verdade.

Mas não é. Esses são os números previstos para o e-commerce no Brasil em 2015. No ano passado, mais de 10 milhões de brasileiros fizeram sua primeira compra pela internet. E muitos outros ainda estão por vir. Apenas um quarto da população brasileira faz compras online atualmente, o que significa que o comércio eletrônico ainda tem muito para crescer no país.
Apesar de tantos números impressionantes, apenas uma pequena parcela dos quase 18 milhões de empresas ativas no Brasil vende seus produtos e serviços na internet. E muitos dos que se aventuram no mundo digital acabam desistindo no meio do caminho.
SIM, O UNIVERSO DO E-COMMERCE É VASTO E CHEIO DE OPORTUNIDADES, MAS DEVE SER NAVEGADO COM CAUTELA.

Veja o caso do Alcyr Neto, dono do Empório do Lazer, loja de produtos para a diversão em família. Com mais de dez anos de experiência no varejo físico, ele criou sua loja online em 2009, mas até hoje não obteve lucro.

Quem banca o negócio online é a “operação” física.
Os problemas que Neto enfrenta – que estão sendo apresentados no reality show online Impulso Digital, do qual participei como especialista – são comuns para quem faz a transição do mundo físico para o virtual: falta de conhecimento de como atrair o público certo para o seu site, pouco domínio dos canais de divulgação e falta de visão dos resultados (métricas) para tomar decisões melhores, entre outros.

Como todo empreendedor, Neto quer crescer e explorar o potencial da internet para atender todo o Brasil, mas não sabe por onde começar.

Não há receita pronta para se ter uma loja online de sucesso, mesmo quando se tem um varejo físico lucrativo. Mas há, sim, alguns passos que podem ajudar nessa jornada. Essas são algumas das dicas que compartilhei com o Neto durante nosso papo (confira aqui a versão na íntegra):
Conheça a fundo seus clientes.

Entender bem quais são os desejos do seu cliente é uma lição de casa que todo varejista deve fazer, o tempo todo. Mas ela se torna ainda mais importante na hora de atrair compradores para o seu e-commerce.

Toda compra começa com uma necessidade. E ganha o jogo da venda na internet quem entende bem qual é ela. Se você quer vender bem, precisa saber qual é o perfil dos seus clientes e o que os motiva a comprar de você.

Descubra as personas – os tipos de consumidores que compram na sua loja virtual e se interessam por seu produto. Depois, parta para o mapeamento da jornada do consumidor.
Qual é o momento em que surge a necessidade ou o desejo de comprar determinado produto? Em que local o seu cliente está? Quais são as dúvidas que passam pela cabeça dele antes de comprar esse produto? Que tipo de pesquisa faz para chegar até ele?

É FUNDAMENTAL TRAÇAR TODA A TRAJETÓRIA QUE LEVA O CLIENTE ATÉ O BOTÃO COMPRAR.
Conteúdo é a alma do negócio.

Depois de entender quais são as necessidades e os desejos dos seus potenciais clientes, é hora de se comunicar com eles. E na internet isso significa produzir conteúdo de qualidade que responda às dúvidas deles.

Seja nas páginas de produtos, em um blog, em vídeos ou redes sociais, você precisa compartilhar informações que ajudem o consumidor.

Seu potencial cliente quer comprar uma lareira a gás? Ele provavelmente vai pesquisar antes quais os tipos de lareira disponíveis no mercado, qual o consumo de gás do equipamento, se ele é seguro para usar dentro de casa ou não.

Respondendo a essas questões, você pode ser encontrado durante o processo de pesquisa do cliente e sair na frente da concorrência. Se tiver um vídeo detalhando o funcionamento da lareira, melhor ainda!
Abrace o omni-channel
Muitos empreendedores que entram no mundo virtual acreditam que se trata de um universo completamente diferente, que deve ser mantido separadamente da loja física.
O Neto, por exemplo, ficava incomodado toda vez que um cliente desistia de fechar o pedido no site e ligava para finalizar a compra na loja física.

Acontece que, indo até a loja, muitos clientes acabavam comprando mais produtos que comprariam pelo site, garantindo um ticket médio maior.

Ser omini-channel, ou seja, oferecer ao cliente a possibilidade de comprar como quiser, onde quiser, da forma como quiser, é o que muitos dos grandes varejos online buscam hoje.
NÃO É O EMPREENDEDOR QUEM DECIDE A JORNADA DO CLIENTE, É ELE MESMO.

Quem já tem uma loja física e está entrando no e-commerce conta com a grande vantagem de já nascer omni-channel. Portanto, é preciso abraçá-la e aproveitar cada oportunidade de vender, seja pelo telefone, pelo site, por e-mail, pela rede social, na loja física, enfim, como o cliente quiser comprar. O que importa é vender.

Seguindo esses passos, o caminho para fazer a transição do mundo físico para o virtual se torna menos tortuoso. É claro que os desafios virão. Mas para quem persistir, a recompensa é promissora.

IFA 2015: o que esperar do evento?

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Embora a IFA 2015 comece oficialmente somente no próximo dia 4, muitas empresas queimaram a largada e já apresentaram muitas de suas novidades.

FONTE:http://canaltech.com.br/materia/ifa/ifa-2015-o-que-esperar-do-evento-48537/

No entanto, isso não quer dizer que o maior evento de tecnologia da Europa deixará de nos surpreender.
Na verdade, esses anúncios antecipados são apenas uma parte de tudo aquilo que as fabricantes prometeram levar para a feira. Ao longo das últimas semanas, vários rumores surgiram sobre revelações inesperadas. Detalhes sobre esse ou aquele aparelho começaram a pipocar e até mesmo alguns mistérios surgiram à nossa frente para provar que o evento ainda tem muito a oferecer.
E, enquanto as portas da feira não se abrem de verdade e as companhias trazem novidades em doses homeopáticas, decidimos reunir tudo o que foi confirmado e especulado até aqui para fazer um belo apanhado de tudo aquilo que a IFA 2015 tem a oferecer. De smartphones inovadores às diferentes opções de smartwatches, há vários indícios das novidades que vamos encontrar nos próximos dias e você confere cada uma delas aqui.
Samsung
A sul-coreana Samsung é uma das maiores incógnitas do evento pelo simples fato de que ela acabou de realizar um evento próprio. Há menos de um mês, a empresa apresentou (e lançou) os novos Galaxy Note 5 e Galaxy S6 Edge Plus, que muitos acreditavam que apareceriam somente nesta IFA. Contudo, engana-se ainda mais quem acha que isso significa que a companhia esgotou suas novidades por aí.
Gear S2
Na verdade, ainda durante seu evento Unpacked, em agosto, ela já deixou a dica de que a sua grande atração nesta feira será o Gear S2, a nova geração de relógios inteligentes. Tanto que até mesmo um de seus executivos já apareceu no Instagram usando o dispositivo em um “test drive” que também acabou com as dúvidas referentes à sua existência e também sobre seu visual.
Assim, a maior dúvida fica mesmo em relação às especificações. Além disso, acredita-se também de que a Samsung está planejando trazer também um segundo modelo do relógio, que vem sendo chamado de Gear S2 Classic Version. Nada se sabe especificamente sobre ele, mas as principais apostas estão no fato de ele ser um modelo premium, ou seja, significativamente mais caro.
Falando em mistérios, a divisão filipina da empresa trouxe uma questão que ainda não foi respondida e pode ser esclarecida nesta IFA. No mês passado, antes do anúncio do Galaxy Note 5 e do Galaxy S6 Edge Plus, a Samsung Filipinas publicou uma foto com três dispositivos que supostamente seriam anunciados no dia 13 de agosto. No entanto, apenas dois foram revelados, fazendo com que ninguém soubesse o que era o aparelho maior que aparecia na foto.
Samsung Galaxy Teaser
Diante disso, muita gente acredita que se trata de um novo tablet de 8 polegadas cujo adiamento foi propositalmente feito para coincidir com a feira alemã. E, como não há qualquer outra informação mais concreta sobre isso, a imaginação está voando solta. As apostas mais prováveis são exatamente um Galaxy Edge Tablet ou mesmo um Galaxy Note Edge Pro.
Por fim, há ainda a tão comentada realidade virtual. Embora a expectativa em torno da tecnologia tenha diminuído nos últimos meses, a Samsung não vai deixar de aproveitar a IFA para mostrar a evolução do seu Gear VR, que já estava disponível para testes em junho, durante a E3, e deve apresentar um protótipo mais avançado agora em Berlim. Quem sabe, com um pouco de sorte, temos detalhes do lançamento, não é mesmo?
LG
Ainda falando da Coreia do Sul, a LG também vai bem preparada para a IFA. E sua principal aposta está exatamente em suas TVs, que prometem trazer o máximo de qualidade para os apaixonados por cores. Tanto que ela já havia antecipado a apresentação de quatro novos modelos com tela OLED com resolução Ultra HD, sendo três deles equipados com a tecnologia HDR.
TV LG
Essa combinação serve exatamente para realçar as cores e trazer contrastes de alta intensidade. Isso significa que, ao ver uma imagem 4K na tela OLED desses televisores, você vai se deparar com o preto mais preto e o branco mais branco da categoria — e que tudo o que estiver dentre desse espectro vai ser igualmente vivo.
Ainda em relação às TVs, foi detalhado também que elas estarão disponíveis em 55 e 65 polegadas e que duas telas manterão o formato curvo e as outras duas vão inovar ao trazer um display OLED plano.
Já em relação aos smartphones, o principal rumor aponta para a revelação de um aparelho “super premium”, o qual muitos acreditam ser um retorno da linha Pro — o LG Pro 3 ou mesmo um LG G4 Pro, talvez. E, como a recente descoberta de que a companhia estaria interessada em trazer as telas curvas aos seus celulares, pode ser que esse misterioso produto seja mesmo uma resposta ao Galaxy S6 Edge da Samsung.
Para fechar a rodada de apostas, é óbvio que a LG não deixaria de trazer o seu próprio smartwatch. O LG Watch Urbane Luxe já foi apresentado como um modelo absurdamente limitado e espera-se que tenhamos mais detalhes além do fato de que ele vai custar US$ 1.200, contar com estrutura de ouro 23 quilates e uma pulseira de couro de crocodilo.
Motorola e Lenovo
Já que estamos falando de relógios inteligentes, é praticamente certo que a Motorola apareça em Berlim com a nova versão de seu smartwatch. A segunda geração do Moto 360 já havia vazado antes e quase não há nenhuma surpresa quanto ao que está por vir. Com um visual semelhante à versão anterior, duas opções de tamanho e novidades em sua pulseira, não há muito o que esperar aqui. Nem mesmo o lançamento chega a ser um grande mistério, já que um evento para isso já foi agendado para o próximo dia 8 na China.
Moto 360
Já em relação a novos smartphones, as chances de termos qualquer coisa sendo revelada beiram o zero, principalmente se lembrarmos que a Motorola acabou de lançar três modelos de uma só vez. Se aparecer um Droid Maxx II, como se especula, será uma surpresa e tanto. A quantidade de novidades é tão baixa que a empresa vai dividir sua apresentação com sua nova dona, a Lenovo, para valer a pena — afinal, a crise está aí e não é nada barato alugar um palco, não é mesmo?
A boa notícia é que essa união vai tornar a conferência mais interessante, principalmente por conta do suposto Vibe S1, smartphone da Lenovo que chega com uma proposta bem diferente para os amantes de selfies: duas câmeras frontais. A novidade foi descoberta a partir de um vazamento recente, mas ninguém sabe ao certo o porquê dessas duas lentes e isso é algo que ela deve responder durante o evento.
Outra revelação esperada é o Vibe P1 e/ou o Vibe P1 Pro. Pouco se sabe sobre esses aparelhos — se é que são dois mesmo —, exceto que eles devem trazer uma bateria de respeito de 5.000 mAh, o que representa uma autonomia considerável. Além disso, especula-se que a sua configuração seja também uma das melhores na categoria intermediária.
Para fechar o pacote, podemos ver também o Vibe X3, cujo foco está na experiência de áudio que ele oferece.
Sony
Como uma das empresas que não aguentaram esperar pelo início da feira, a Sony largou na frente e já apresentou uma das suas maiores novidades para a IFA 2015 nesta quarta-feira (2). O Xperia Z5 Premium é o primeiro smartphone com resolução 4K e conseguiu ofuscar completamente os demais aparelhos da linha que foram apresentados juntos. Pobre Xperia Z5 e Z5 Compact.
Xperia Z5 Premium
Contudo, esses não devem ser as únicas apostas da empresa. Ela também deve seguir na onda dos relógios inteligentes e apresentar seu Sony Smartwatch 4, ainda que nenhum rumor mais concreto sobre ele tenha aparecido até então. No entanto, levando em consideração que já virou tradição apresentar o produto na feira, esperamos que ela não faça diferente desta vez.
Correndo por fora
Além dessas, outras empresas estarão em Berlim para apresentar novidades — ainda que de menor impacto do que as que vimos anteriormente. Algumas, inclusive, viajam à Alemanha apenas para marcar presença e trazer atualizações de sua linha de produtos, sem apresentar grandes revoluções. Ainda assim, é sempre bom ficar de olho nelas, uma vez que é desses lançamentos que surge a maioria das tendências.
É o caso da Panasonic, que deve trazer sua nova linha de TVs e demais aparelhos voltados ao entretenimento doméstico. A maior aposta aqui está exatamente na chegada dos aparelhos de Blu-ray com suporte à resolução Ultra HD, o que significa que finalmente as TVs 4K terão uma utilidade maior do que ser aquela beleza cara na sua sala.
philips tv android
De maneira semelhante, a Philips deve investir também em TVs Ultra HD, mas o foco aqui deve ser o suporte ao Android TV, o novo sistema operacional da Google voltado a esse tipo de aparelho. A gente já foi apresentado ao software e agora chegou a hora de conferirmos como isso vai funcionar na prática.
Outras novidades devem vir do campo da realidade virtual. A Samsung deve mostrar o seu Gear VR, mas dificilmente será a única. A Oculus deve mostrar a versão definitiva do Rift e até mesmo a HTC vai estar com o seu Vive, cujo lançamento acontece no fim deste ano. A fabricante ainda vai apresentar seus novos smartphones, o HTC O2, o Desire 728 e o Desire 828w.
É claro que esse é apenas um recorte a partir das nossas apostas e dos rumores que vimos até aqui, mas é claro que a IFA 2015 ainda nos reserva muitas outras surpresas. Assim, a melhor maneira de ficar por dentro de tudo o que rola no evento é acompanhando as notícias aqui no Canaltech. Além disso, estamos com uma equipe fazendo a cobertura completa de Berlim e você pode conferir tudo isso diretamente de nosso Instagram, Snapchat e Periscope — tudo para que você não perca uma única novidade.

Dez recomendações para o projeto de aplicativo móvel

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Muitos apps iOS e Android são difíceis de usar devido a má concepção. Esses conselhos ajudam a evitar que o seu não seja um deles.
FONTE:http://cio.com.br/tecnologia/2015/08/20/dez-recomendacoes-para-o-projeto-de-aplicativo-movel/
 
Um bom design é importante para qualquer aplicação, apesar daquilo que as péssimas experiências de anos e anos nos levaram a acreditar. No contexto móvel, um bom design é ainda mais crítico, pois a tela pequena e o ambiente operacional instável tornam o uso ainda mais difícil.
O que os desenvolvedores podem fazer sobre isso? E o que os usuários procuram?
Conversei recentemente com Michael Griffith, diretor de criação da Bottle Rocket Apps, desenvolvedora de aplicativos móveis cujas aplicações incluem o bem concebido app da de notícias da NPR. Ele segue um conjunto de 10 princípios e recomendações que leva ao desenvolvimento de melhores apps – especialmente melhores aplicativos móveis.
Confira:
1. Não basta portar o que você tem para outras plataformas (iOS para Android, Web para iOS, Android para o BlackBerry, e assim por diante). A aparência deve honrar a plataforma de destino, que os usuários optaram por determinada razão. Além disso, os recursos também podem ser diferentes, com base no que a plataforma oferece.
Para aplicativos corporativos utilizados em vários contextos e dispositivos, Griffith observa que o grau de padronização deve ser maior do que em aplicações de consumo, assim os usuários podem fazer o que é conhecido em todos os dispositivos e reduzir o tempo de aprendizagem. Neste caso, a aplicação é o centro da experiência do usuário, mais do que o dispositivo.
Você ainda deve honrar os pressupostos fundamentais da interface de usuário da plataforma na hora de criar as interações básicas do aplicativo – como o acesso aos menus.
2. Tire proveito das restrições móveis (especialmente dos smartphones) para pensar criativamente.
3. Tire vantagem das capacidades móveis que não estão disponíveis em um PC. Por exemplo, use a câmera para tirar fotos ou serviços de localização para diminuir sugestões de busca. Use sensores, especialmente quando dados adicionais puderem ajudar a reduzir o esforço do usuário ou da aplicação.
4. Cuide da acessibilidade. É comum ver jovens designers usando pequenos textos e layouts apertados, difíceis de serem lidos e tocados com precisão por usuários mais velhos. Evite o efeito Retina, só porque agora existem pixels menores que fazem texto tecnicamente legível em tamanhos ainda menores. Se você já passou dos 35 anos de idade, sabe bem o esforço que os olhos humanos fazem para ler esse texto minúsculo. Ao contrário disso, ofereça opções de adaptação no seu projeto, como o ajuste de preferências de tamanho do texto. A nova API do iOS 7 deve reduzir a carga de codificação necessária para inclusão desse recurso em apps para iPhones e iPads.
5. Ao mostrar maquetes e protótipos para clientes ou usuários, procure fazê-lo no aparelho no qual o aplicativo será executado. PDFs ou Photoshops em uma grande tela de computador simplesmente não refletem o olhar e a sensação de um smartphone ou tablet, nem as interações. O que parece funcionar direito em uma tela grande com mouse e teclado podem ser horrível na pequena tela sensível ao toque de um dispositivo móvel. Da mesma forma, o que funciona bem em um dispositivo móvel pode funcionar mal em uma tela de computador, fazendo com que os usuários e clientes rejeitem boas opções.
6. Cuidado com metáforas. Há poucas metáforas gráficas universais com as quais você pode contar. Das imagens analógicas antigas (as telas de TV, controles de rádio, toca-fitas, câmeras, filmstrips, LPs, seletor giratório, luzes piloto e até CDs)muitas não são operacionalmente familiares para as gerações mais jovens, mesmo que eles possam tê-las visto em um filme antigo. Embora a teoria da iconografia permita um design mais universal, muitas das bases analógicas para os ícones estão se tornando menos e menos conhecidas, o que pode deixar os usuários mais confusos. Em várias situações o uso de texto pode ser melhor.
7. Cuidado com a simplificação, onde tudo (cor, peso, textura, e assim por diante) parece igual. Uma interface muito simples pode ser tão confusa quanto uma muito complexa.
8. Não sobrecarregue o app. Se você tem um monte de funcionalidades para fornecer, considere dividi-las em um conjunto de aplicativos relacionados, cada um deles focado em uma funcionalidade central. Essa opção pode ser difícil de explicar aos clientes, especialmente tendo em conta a pressão para “fazer mais” em cada revisão, mas é essencial que os aplicativos não se tornem inviáveis ou muito complexos. (Griffith sugere que você cite a máxima “liberdade de escolha é o que você ganha, liberdade de escolha é o que você quer” do icônico “Freedom of Choice”, música de banda Devo.)
9. Projete para diferentes graus de experiência. Usuários iniciantes devem sentir algo especial e imediatamente valioso quando usarem seu aplicativo. Usuários subsequentes devem descobrir mais facilidades de uso. Pessoas que usem o aplicativo regularmente ao longo do tempo devem começar a descobrir funcionalidades mais profunda para fazer algo ainda mais útil. O Flipboard é um bom exemplo dessa abordagem, segundo Griffith.
10. Use movimentos e transições para enriquecer a experiência do usuário, e empurre valor, em vez de forçar o usuário a procurar por ele. Deixe uma maneira de ir mais fundo para aqueles que desejam, em vez de sobrecarregar as pessoas com informações.

Como inovar sem perder a eficiência

Texto sobre a matéria
Crescer, um pontinho percentual que seja, é o grande desafio no Brasil. Até as empresas que surfam ondas de prosperidade lutam para não cair do patamar de evolução que conquistaram.
Fonte: http://epocanegocios.globo.com/Inspiracao/Carreira/noticia/2015/08/como-inovar-sem-perder-eficiencia.html
Se esta é a sua batalha, você deve estar preocupado com duas coisas: eficiência e inovação.
Eficiência é o caminho duro. Fazer mais com menos. Isso significa, em geral, cortar custos – eliminar gorduras, mas, em situações dramáticas, cortar na carne e até nos ossos. Inovação é o caminho mais glamouroso. Criar. O certo é fazer as duas coisas, mas elas são em boa medida antagônicas.
Uma coisa é analisar friamente o que você já faz e promover ajustes. Outra, bem diferente, é partir do zero, como bem resume o americano Peter Thiel, no livro De Zero a Um, lançado no ano passado.
As lições de Thiel. Embora focadas na construção de uma startup, as lições de Thiel (currículo: cofundador do PayPal, investidor do Facebook e do Airbnb, criador da Palantir) podem ser úteis para quem quer que esteja preocupado com inovação. Destaco algumas:
• a solução que você oferecer deve ser não apenas melhor que as demais, mas dez vezes melhor em alguma dimensão importante. Só assim você pode construir um monopólio (criar um mercado garante seu domínio por um tempo).
• não basta um ótimo produto, é preciso ter um excelente mecanismo de vendas. O vendedor é normalmente menosprezado, mas apenas porque as pessoas não se dão conta de sua importância.
• não monte um portfólio. Todos somos investidores. Quando você escolhe uma carreira, por exemplo, está apostando tempo e esforço em algo que acredita que será valioso. Mas na vida ninguém pode construir amplos portfólios. Você precisa apostar em poucas coisas, porque as opções são excludentes, ou porque o tempo é limitado.
Nos negócios é assim, também. Poucas alternativas vão de fato valer a pena, e elas não se dividem entre as que valem e as que não valem. Elas se dividem entre uma absurdamente boa e o resto. (Esta é a distribuição de resultados segundo a Lei de Poder, argumenta. As 12 maiores empresas de tecnologia do mundo valem mais do que todas as outras combinadas.) Portanto, faça poucas escolhas.
Tabela de distâncias. A distância entre zero e um não equivale à distância entre um e dois, afirma Thiel. Ela equivale à distância entre um e todo o restante. Faz todo o sentido. Mas também é verdade que, na vida, nenhum intervalo é igual ao outro. Crescer de um para dois é bem diferente de passar de 1.102 para 1.103. Ou de 21,6 negativos para 100 positivos, como é o desafio, por exemplo, da Petrobras.
Em alguns casos, trata-se de ganhar escala; noutros, de somar laranjas com bananas (adquirir linhas novas de produtos, por exemplo); noutros, ainda, reverter processos perdulários. A tarefa crucial é de diagnóstico e implementação de mudanças. Mas, ao mesmo tempo, convém apostar também na inovação radical (não apenas incremental) – embora este caminho seja bem mais árduo para quem já está estabelecido, como apontou o professor de Harvard Clayton Christensen. No livro O Crescimento pela Inovação, ele sugere que as empresas não tentem criar a partir de suas estruturas. Melhor separar equipes, com outra cultura e outros recursos, para competir consigo mesmas – e começar do zero.