A consultoria App Annie, que analisa o segmento comercial de aplicativos, divulgou hoje, 11, um relatório no qual estima o tamanho deste mercado. Segundo a empresa, em 2016, os apps vão gerar receitas de US$ 51 bilhões. O número vai quase dobrar até 2020, alcançando US$ 101 bilhões.
O Brasil aparece no estudo como um dos mercados mais promissores para os próximos cinco anos. A empresa afirma que o país figura, ao lado de México, Turquia, Indonésia e China, como locais onde o número de consumidores de smartphones mais vai crescer. A receita do mercado de apps brasileiro deve apresentar expansão de mais de 40% em 2016.
O crescimento mundial será impulsionado por dois fatores: aumento do uso dos apps nos mercados em desenvolvimento e melhora do faturamento dos apps pagos nos mercados maduros. Nestes mercados, como Estados Unidos, os usuários vão reduzir o número de downloads, mas gastar mais com os serviços que usam, o que resultará em expansão da receita para os desenvolvedores e lojas.
A App Annie calcula que serão realizados 284 bilhões de downloads de apps até 2020. A base de smartphones deve mais que dobrar até lá. A loja de aplicativos da Apple deve se manter como maior geradora de receita entre as lojas do tipo até 2017. Depois disso, a Google Play deve ultrapassá-la graças à popularidade do sistema Android nos países em desenvolvimento.
Os jogos eletrônicos se manterão no topo da pirâmide como principais geradores de receita. O faturamento de apps que não sejam games será de 25% de todos os gastos nas lojas de apps. A consultoria estima, ainda, que além dos US$ 101 bilhões derivados de vendas diretas e assinaturas, a economia mundial de apps movimentará montantes incalculáveis a partir de e-commerce e publicidade.
FONTE: Tele Síntese
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Autor: edprata
Jogos “grátis” para celular vão gerar um faturamento de R$ 7 bilhões
Jogos grátis para celular e outros dispositivos móveis devem girar US$ 1,9 bilhão (R$ 6,8 bi) este ano, segundo indica o levantamento anual da consultoria americana Swrve, focada em marketing para esse segmento. Trata-se de um mercado fortemente centrado em conteúdo ‘freemium’ – em geral, uma plataforma gratuita com serviços opcionais pagos – no qual apenas uma fração dos usuários gera os ganhos.
No caso de jogos ‘freemium’ para dispositivos móveis, o novo levantamento indica que apenas 0,19% dos jogadores respondem por 48% das receitas, ou seja, é essa pequena parcela que efetivamente compra os conteúdos adicionais de jogos cuja versão básica é gratuita. No caso de 2016, cerca de US$ 900 milhões (algo como R$ 3,2 bilhões).
Segundo a Swrve, a concentração já foi maior. Esses números indicam que 48% do faturamento vem de 10% dos jogadores que pagam, mas no ano passado a proporção era de que esse grupo respondia por 60% da receita com vendas dentro dos jogos gratuitos.
A nova pesquisa diz, ainda, que a receita é fortemente concentrada nos primeiros dias de um jogo. É que 59% das compras dentro de um app ‘freemium’ são feitas no primeiro dia da oferta (e respondem por 55% da receita total do aplicativo). A taxa cai sensivelmente, de forma que é de 14% no segundo dia e 4,5 % no terceiro. Em outras palavras, 70% de tudo o que um jogo ‘grátis’ fatura se dá nas primeiras 48 horas.
A julgar pelos novos dados, o valor médio gasto por cada jogador vem subindo. No ano passado, cada um deles gastou, em média, o equivalente a R$ 80 por mês (em valores de hoje). Este ano, diz a pesquisa, esse valor subiu para R$ 87,50. Vale lembrar que os números se referem aos jogadores que compram conteúdo opcional (in-app), que são apenas 1,9% do público que joga em aparelhos móveis. A grande maioria deles (64%) compra apenas uma vez no mês. Enquanto 6,5% compram cinco vezes ou mais.
FONTE: Convergência Digital
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Apenas 15% das companhias brasileiras não rodam soluções em cloud
A adoção da nuvem já é quase onipresente nas empresas brasileiras. Pelo menos é o que constatou uma pesquisa da SolarWinds. Segundo o levantamento, apenas 15% das companhias não migraram parte de sua TI para um ambiente cloud. Da maioria que já realizou esse movimento, 66% moveram aplicativos, 36% levaram recursos de armazenamento e 35% migraram seus bancos de dados para a nuvem.
O relatório destaca a evolução de ambientes híbridos, em um processo que deve se intensificar nos próximos anos. A pesquisa revela que 64% dos respondentes afirmam que é improvável que toda a infraestrutura de suas organizações um dia migre para a cloud. Porém, 43% estimam que metade da TI de suas organizações estará na nuvem em um intervalo de até cinco anos.
Dentre as principais conclusões, está o fato de que quase todos (98%) dos profissionais de TI brasileiros pesquisados reconhecem que a adoção de tecnologias em nuvem é importante para o sucesso em longo prazo do negócio de suas organizações.
Impacto na carreira
No centro da evolução do modelo cloud está o profissional de TI, que precisa garantir um desempenho constante de aplicativos, dispositivos, redes e sistemas, independentemente da localização. As organizações enfrentam o desafio de terem recursos humanos capacitados e ferramentas necessárias para gerir adequadamente os ambientes híbridos.
Os trabalhadores são confrontados com uma dupla tarefa: aumentar a eficiência por meio de serviços de nuvem e, ao mesmo tempo, garantir que sistemas críticos, bancos de dados e aplicações estejam seguros. Para isso, precisam novas habilidades, ferramentas e recursos para conduzir com sucesso a continuação da migração rumo à cloud.
Porém, apenas 31% estão confiantes que suas organizações têm atualmente os recursos adequados para gerenciar um ambiente híbrido de TI. As cinco principais habilidades necessárias para executar essa tarefa toca ferramentas e métricas de monitoramento/gerenciamento (65%), arquiteturas distribuídas (55%), arquiteturas orientadas para serviços (51%), migração de aplicativos (43%) e gestão de fornecedores (39%).
Além disso, apenas 35% indicaram que têm o nível de apoio necessário da liderança e da organização como um todo para desenvolver/melhorar as habilidades que acreditam serem as mais necessárias com o objetivo de gerenciar melhor ambientes híbridos de TI.
As conclusões do relatório da SolarWinds são baseadas em uma pesquisa de campo realizada em dezembro de 2015, que coletou respostas de 111 profissionais de tecnologia, gerentes e diretores de empresas brasileiras de pequeno e médio porte dos setores público e privado.
FONTE: http://computerworld.com.br/apenas-15-das-companhias-brasileiras-nao-rodam-solucoes-em-cloud
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Empresas precisam investir em tecnologia para não perder em faturamento
Com a facilidade de produzir e compartilhar informações, as empresas estão cada vez mais vulneráveis a vazamentos e perdas de dados.
É impensável hoje em dia qualquer operação de negócio nas empresas que não esteja minimamente relacionada à tecnologia. A forte relação de dependência trouxe melhorias incontáveis, mas também uma questão inquietante: até que ponto as empresas estão preparadas para enfrentar eventualidades e interrupções não planejadas sem que isso coloque em xeque a operação do negócio corporativo e o faturamento da empresa?
Com a facilidade de produzir e compartilhar informações, as empresas estão cada vez mais vulneráveis a vazamentos e perdas de dados. Por parte dos funcionários, é comum comportamentos que colocam em risco os dados e ativos da empresa, como baixar aplicativos não-autorizados, fazer download de músicas, compartilhar senhas, utilizar o computador para acesso a e-mails pessoais.
Por parte das empresas, a gestão da segurança da informação também é precária. Os erros mais comuns são a falta de backup, servidor mantido dentro das instalações físicas da empresa e não na “nuvem”, desproteção da rede wi-fi ou uso de senhas frágeis, como “senha123”.
A falta de investimentos em tecnologia e de uma política de segurança da informação pode colocar em xeque as operações e o faturamento da empresa. Soluções técnicas, que permitem a recuperação de sistemas informatizados, de forma a assegurar que, diante de uma eventualidade, a condição operacional de uma empresa seja restabelecida em um prazo aceitável a suas funções de negócios estão disponíveis no mercado e não podem ser negligenciadas.
Essas soluções levam em conta uma análise de riscos inerentes à própria atividade e a riscos internos, como um curto-circuito, ou externos, a exemplo de distúrbios cíveis, acidentes, alagamentos. A partir disso, avalia-se a probabilidade de ocorrência de um evento inesperado e a vulnerabilidade da empresa. Só então, de forma customizada e de acordo com o tamanho do negócio, são oferecidas soluções preventivas, como um plano de continuidade de negócios ou de recuperação de desastres, que prevê a sobrevivência às interrupções ou falhas.
O empreendedor não pode tratar a segurança da informação sem o profissionalismo necessário. Afinal, ela representa a própria sobrevivência do negócio. O processo de planejamento e a elaboração de um plano contingencial para evitar prejuízos decorrentes de um incidente inesperado minimizam as perdas e podem ser a diferença entre continuar no mercado ou não.
Francisco Munhoz é consultor da ENW, empresa que oferece o serviço de PCN na cidade de Manaus.
Brasil é o 12º país com mais dados abertos no mundo
A Open Knowledge Internacional organiza anualmente o Índice Global de Dados Abertos, onde as nações são analisadas em alguns quesitos como disponibilidade e acessibilidade de dados em áreas de gastos governamentais, resultados de eleições, compras públicas, níveis de poluição, qualidade da água, posse de terras e dados do clima.
FONTE: corporate.canaltech.com.br/noticia/governo-telecom/brasil-e-o-12o-pais-com-mais-dados-abertos-no-mundo-53911/
No levantamento de 2015, o Brasil figura no 12º lugar, 14 posições acima do ano passado. De acordo com o Índice Global de Dados Abertos 2015, cerca de 61% dos dados brasileiros analisados estão abertos.
O primeiro lugar da lista ficou com a Tailândia, onde 78% dos dados estão disponíveis para consultas públicas, tornando-se o primeiro país fora da Europa a se posicionar entre os três primeiros colocados no levantamento, que teve início em 2013. O Reino Unido, com 76%, ficou na segunda colocação do índice, seguido pela Dinamarca, com 70%. Para a Open Knowledge, os dados são considerados abertos quando qualquer cidadão de determinado país pode ter acesso a ele, utilizar, reutilizar e redistribui-lo, estando sujeito, no máximo, a exigência de creditar o conteúdo e compartilhar pela mesma licença.
Com as informações em mãos, os desenvolvedores podem criar aplicativos que ajudam a população na administração da cidade, estados e até da nação. Ao realizar o cruzamento dos dados, é possível criar apps que demonstrem ao cidadão informações sobre linhas de ônibus, empresas reclamadas no Procon, informações sobre candidatos políticos eleitos, entre outras.
Funcionando como um banco de dados do Governo Federal desde 2012, o Portal Brasileiro de Dados Abertos (dados.gov.br) é o centro para busca e acesso de dados abertos no Brasil.
Atualmente, o site possui 1.052 conjuntos de dados com 8.582 recursos disponíveis para pesquisa e utilização pela sociedade, academia e empresários, por exemplo. O ranking deu ao Brasil a nota máxima na abertura de informações sobre a legislação, estatísticas nacionais e resultado de eleições. Houve destaque no setor de compras públicas e orçamento do governo, indicando que esses dados estão plenamente disponíveis para a população. Mas, setores relacionados a registro e empresas, base de dados de localização e informações climáticas ainda enfrentam problemas.
Microsoft começa a empurrar Windows 10 para mais usuários corporativos
Segundo a empresa, os usuários do Windows 7 Pro e 8.1 Pro vão começar a ver o app Get Windows 10 em sua barra de tarefas, sugerindo que façam o upgrade.
FONTE: http://idgnow.com.br/ti-corporativa/2016/01/14/microsoft-comeca-a-empurrar-windows-10-para-mais-usuarios-corporativos//
A Microsoft está empurrando o Windows 10 para um grupo de usuários que antes estavam fora dos seus limites. Vale lembrar que o sistema está próximo de completar seis meses no mercado.
A empresa revelou nesta quarta-feira, 13/1, que os usuários rodando o Windows 7 Pro ou o Windows 8.1 Pro podem esperar começar a ver o app Get Windows 10 em sua barra de tarefas, sugerindo que façam o upgrade para o novo sistema, lançado em julho de 2015.
A mudança só irá afetar os aparelhos que fazem parte de um domínio Active Directory e são configurados para receber updates diretamente pelo serviço Windows Update. Os usuários corporativos com essa configuração vão começar a ver pop-ups do Get Windows 10 pedindo que façam a atualização gratuita das máquinas.
A novidade faz parte de um trabalho contínuo da Microsoft para impulsionar upgrades do Windows 10 para mais e mais pessoas antes que a possibilidade de fazer a atualização gratuita acabe em julho de 2016.
Departamentos de TI de pequenas empresas e pessoas que apenas estão cansadas de ver “mensagens de upgrade podem seguir essas instruções da Microsoft para desabilitar o app Get Windows 10”.
Já as grandes empresas não precisam se preocupar com isso. Como as edições Enterprise do Windows 7 e 8.1 não são elegíveis para o upgrade gratuito, os usuários desses sistemas não verão sugestões de upgrade pelo app Get Windows 10.
Esse é apenas mais um componente da estratégia geral da Microsoft para impulsionar o Windows 10 neste segundo semestre de disponibilidade. A companhia já disse que planeja empurrar o sistema como um update recomendado por meio do Windows Update em breve.
Resta saber como o público geral vai reagir a essa abordagem cada vez mais agressiva da empresa para emplacar o Windows 10.
O que esperar das Inovações na área de Ciência de Dados
É interessante notar como as empresas somente agora começam a despertar para a necessidade de trabalhar de maneira adequada com os dados disponíveis na organização.
FONTE:http://corporate.canaltech.com.br/coluna/gestao/o-que-esperar-das-inovacoes-na-area-de-ciencia-de-dados/
Fruto da maior revolução dos últimos tempos, a informação está sendo cada vez mais utilizada para gerar valor ao negócio. Estas iniciativas, porém, quando existem, estão direcionadas para soluções pontuais que atendem a um único objetivo de negócio.
Apesar de aparentemente ser um processo complexo, é urgente para as empresas iniciar o processo de conhecimento nos dados existentes. Tenho comentado neste blog sobre a importância de trabalhar com dados históricos para encontrar padrões e utilizá-los para apoio no processo de tomada de decisão. Muitas empresas ainda trabalham apenas olhando para o “retrovisor” quando falamos de análise de dados. Seja D-7 (uma semana), D-1 (um dia) ou até mesmo dentro do mesmo dia e muito próximo do on-line, é importante não limitar a visão de quem toma decisões a situações passadas.
Tenho argumentado que o ideal é se trabalhar com D+n, ou seja, utilizar os dados históricos para prever situações, cenários e comportamentos futuros. Ao utilizar modelos matemáticos para apoiar o gestor que irá tomar decisão, cria-se uma cultura corporativa de decisão baseada em dados. Isso faz com que as decisões sejam melhor direcionadas levando em consideração o histórico da organização e não apenas a percepção, experiência e feeling do gestor. Estes elementos são importantes, mas ser-humano algum é capaz de analisar um volume de dados tão grande quanto um computador é capaz de analisar.
A análise de dados apoiada por computadores em um cenário de Big Data, ou seja, com dados em volume extremamente alto e muitas vezes não estruturados faz com que esta seja a única saída. A realidade é que sempre é possível identificar um padrão. E para isso basta ter histórico. E quanto maior o histórico, melhor para criar um modelo matemático consistente. E, automatizando o processo de criação do modelo matemático (machine learning), as previsões serão cada vez melhores.
Todo o ciclo se repete e gera um fluxo positivo de utilizar dados para tomar decisões que com o passar do tempo serão cada vez melhores porque teremos mais dados disponíveis. A grade questão aqui é começar. O primeiro passo é sempre o mais importante, pois tira a empresa da inércia do processo. Boa parte das empresas atualmente ainda não despertaram para esta necessidade.
Outras já despertaram e já enxergam os resultados. Mesmo assim boa parte destas empresas ainda trabalham com modelos isolados que atendem demandas pontuais. Após a utilização de modelos isolados, o próximo passo será fazer com que os modelos conversem e gerem insights mais robustos, estabelecendo cenários e fazendo simulações.
Muitos analistas ou gestores podem imaginar que isto é difícil ou complexo demais para implementar. Por um lado, isso pode ser verdade. Porém atualmente existem diversas ferramentas que apoiam, auxiliam e encurtam o caminho para quem quiser se aprofundar neste assunto.
Está surgindo uma série de aplicações do tipo marketplace para utilização de algoritmos complexos. Desta forma será possível conectar-se em uma plataforma, escolher o algoritmo, submeter os dados e receber o resultado das análises. Tudo indica que estas aplicações poderão ser consumidas internamente (on-premises) ou como serviço (em cloud). O papel fundamental é saber o que fazer com os dados da corporação. Como vincular, analisar e relacionar para extrair inteligência dos dados.
O papel do cientista de dados neste contexto é muito importante. Este profissional precisa aliar o conhecimento técnico, estatístico e de negócio para poder realizar todo processo dentro da organização.
Portanto, apesar da aparente complexidade, havendo histórico suficiente de dados é importante começar a criar modelos preditivos. Este é o primeiro passo para poder implantar uma cultura de tomada de decisão baseada em dados. Com os serviços de algoritmos e aplicações que estão chegando todo processo será simplificado e acessível para todas as organizações.
Você está pronto para ser um profissional de TI?
O mercado de TI quer contratar e deverá ter resultados positivos, mesmo com o momento econômico.
Segundo dados da IDC, o setor pode ter um resultado bem acima do PIB do país e deve terminar o ano como o 6º setor com mais investimentos – com expectativa de chegar a 165,6 bilhões de dólares, 5% a mais que em 2014. Maurício Pimentel, diretor acadêmico da BandTec – faculdade de tecnologia do colégio Bandeirantes –, ressalta que os números tornam o mercado muito competitivo.
“Historicamente o mercado de TI cresce de forma mais acelerada se comparado aos demais e, atualmente, está ainda mais competitivo. Por isso, o profissional de TI precisa atentar-se às novidades da área e desenvolver competências técnicas e pessoais que o certifiquem para conquistar novos cargos e ascender na carreira”, destaca o executivo da BandTec.Pimentel ressalta características necessárias aos profissionais de TI que desejam se destacar na carreira, levando em consideração a maior exigência por parte das empresas contratantes:
#1- Visão de Negócio
Além da competência técnica em TI e de uma formação de qualidade, o profissional de TI deve compreender que o engajamento nas camadas estratégicas da empresa demanda uma visão do negócio. Sua atuação deve facilitar a tomada de decisão dos executivos. Assim, o profissional de TI não pode basear-se apenas em seu conhecimento técnico, mas deve compreender o negócio e o mercado de forma holística.
#2 – Liderança
Embora nem todos os líderes sejam natos, cultivar algumas atitudes de liderança é crucial para se destacar na carreira de TI. Isso porque o profissional da tecnologia precisa ter voz ativa no momento da elaboração de estratégias. Nesse sentido, ele precisa compreender seu papel no todo e identificar seus pontos fortes e francos bem como o de seus colegas, dedicar o seu melhor focando o resultado.
#3 – Relacionamento interpessoal
Uma das habilidades mais procuradas pelas corporações é o relacionamento interpessoal. O conjunto de atributos e competências que visam a melhoria nas interações é chamado de soft skills e precisa estar em sinergia com as competências técnicas e intelectuais para a realização do trabalho (hard skills).
#4 – Domínio de idiomas
Não somente por ter que lidar com vocabulários técnicos em inglês durante toda a carreira, mas principalmente para alcançar oportunidades de aperfeiçoamento e pesquisa no exterior, o profissional da TI precisa ter pleno domínio de, pelo menos, dois idiomas além do nativo. Dessa forma, poderá percorrer um caminho promissor, almejando posições em multinacionais dentro e fora do país.
#5 – Autodidata
A velocidade com que surgem novas atualizações de sistemas e tecnologias pode, em pouco tempo, tornar os profissionais obsoletos. Sendo assim, quem deseja se sobressair na carreira deve ser proativo na busca por informações e atentar-se aos movimentos de empresas do setor.
Além das características mencionadas, Pimentel ressalta a competência e profundidade técnica como habilidade essencial a qualquer profissional. “As habilidades adquiridas por meio da formação em TI agregam conhecimento e ferramentas necessárias para a atuação com qualidade. Nesse sentido, a escolha da instituição também é um ponto de atenção, uma vez que será o alicerce para o crescimento profissional” completa.
Melhoria de serviços e fim da voz ditam o futuro das teles
Melhorar a rede e os serviços. Esse foi o tema do painel sobre o futuro das telecomunicações realizado nesta terça-feira no Futurecom, evento que discute os rumos do setor. Com participantes da TIM, Telefónica, Qualcomm e Alcatel-Lucent, o painel lotou a sala principal de conferência do evento e teve a mediação do jornalista do Manhattan Connection, Caio Blinder.
FONTE: http://convergenciadigital.uol.com.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=39468&sid=17#.VUaPl_lVhHz
Sem uma rede apropriada, o iPhone virá apenas um aparelho bonito. Não adianta apenas vender o aparelho, é preciso dar redes com qualidade. Isto é algo que o Netflix e o Spotify tiveram que ver para melhorar seus serviços”, disse Tim Krause, diretor de marketing da Alcatel-Lucent, que ainda abordou a importância de uma rede para um país em desenvolvimento, que estaria interligada com os cidadãos. “A rede não é mais uma rede local. Se eles querem que seu cidadão interaja globalmente e faça parte da economia, eles precisam investir em conectividade”.
O discurso ainda é enfatizado por Carlos Lopez Blanco, responsável pelos assuntos regulatórios da Telefónica. “Dez anos atrás o negócio eram as operadoras. Agora o negócio é dar os serviços”, disse Blanco. “As redes em si estão mudando. Por isso estamos trabalhando para dar a melhor qualidade de rede aos nossos clientes”.
Sobre a disputa que as operadoras de telefonia sofrem com a internet e os seus aplicativos de smartphones, o presidente-executivo da Telecom Italia é categórico. “Nós queremos que o Facebook e o YouTube sejam prósperos em seus negócios, mas o problema é que o serviço que nós vendemos eles dão graça”, disse o executivo italiano. “Mas eles estão certos, estão jogando de acordo com as regras”, completou o CEO afirmou que a legislação para empresas de internet é muito mais flexível que para as teles.
Na continuação, Patuano dá um exemplo como a internet é mais fraca nesse gênero.”Se você tem uma conta de e-mail do Gmail e quer migrar para o Yahoo com seu histórico, não pode. Porém, se você tem uma conta da Vivo e quer fazer portabilidade por completo para outra operadora pode”.
Blanco emenda na fala de Patuano. “Recentemente o WhatsApp caiu duas vezes. Imagina se a Tim ou a Vivo caem por dois dias?”
Por outro lado, Cristiano Amon, presidente da linha de semi-condutores da Qualcomm, afirma que com a internet das coisas outros vetores tem podencial de crescimento. “No modo tradicional o consumidor tem um aparelho que transmite apenas um dado. Agora você tem um aparelho que transmite uma gama de dados”.
Ele citou como exemplo informações sobre um motorista de carros que pode ser usado por outras empresas, como seguros.
A voz está morta
Outra temática bastante abordada na mesa redonda foi o fim da telefonia baseada na voz. Para os líderes das telecomuncações, o telefone é muito mais que um apenas um aparelho para conversar. “Vamos ser claros, a telefonia de voz está morta. Se alguém quiser basear o seu negócio nisto deve ser despedido”, disse Patuano.
Para Tim Krause, o futuro das telecomunicações está baseado no vídeo – embora ainda não exista um modelo de negócios das teles baseado nisto – para ele é o que trás a grande mudança do nosso período, e isto passa pela mudança do setor. ”
Nós precisamos dar a melhor experiência do consumidor”, disse Krause. “Se você puder convencer o consumidor que a sua experiência é a melhor, você terá mais possibilidades no mercado”.
Carlos Blanco ainda ressalta que não apenas o vídeo será a força motriz, mas o “conteúdo midiático” em si., aposta que a Telefónica tem realizado na Espanha e na América Latina.
Futuro “esquizofrênico” das teles
Cristiano Amon aborda que o futuro das teles deve ter uma relação de respeito com a internet, em especial com os desenvolvedores.
“Não podemos subestimar a capacidade dos desenvolvedores. Hoje você cria um aplicativo de fitness, mas na verdade isso tem potencial para ser um aplicativo de saúde e rastrear pacientes com problemas graves”.
Já para Marco Patuano, as companhias de telecomunicações devem ser “posisitvamente esquizofrênicas”, com as empresas sabendo agregar o desenvolvedor de “tatuagem” e o engenheiro “engravatado” no mesmo teto.
Para Carlos Blanco, o futuro passa pela “regulação e pela tecnologia correta”.
Por fim, Tim Krause aborda que o “poder de escolha do usuário” vai decidir o futuro. “Caberá ao usuário escolher o futuro da rede (de telecomunicação).
Google pretende ser uma 'empresa nuvem' até 2020
Durante um evento em São Francisco, Urs Holze, vice-presidente sênior de infraestrutura técnica do Google, previu que dentro dos próximos cinco anos a receita do Google Cloud Platform poderá ultrapassar as receitas publicitárias da companhia.
Isso faria com que o mercado de nuvem fosse a principal fonte de receitas da norte-americana. “O objetivo é falar sobre o Google como uma empresa nuvem até 2020”, disse Holze.
Este certamente é um plano ambicioso que o Google está empenhado em executar. Levando em conta que a Amazon Web Services (AWS) e o Microsoft Azure já dominam o mercado de computação em nuvem, o Google terá um grande trabalho com seus concorrentes. Holze fez uma comparação interessante ao analisar os concorrentes de Mountain View no segmento, focando especificamente na disputa entre iOS e Android.
Segundo ele, o iPhone foi o primeiro, mas o Android é atualmente o sistema operacional mais usado no mundo. Com este pensamento, a empresa investirá na expansão do Google Cloud Platform não só para usuários domésticos, mas também para clientes corporativos, de onde vem grande parte das receitas de Amazon e Microsoft no mercado de computação em nuvem.